Longe dos palcos por mais de um ano, Sidney Magal, 71, escolheu investir no público adolescente e virou garoto-propaganda da série Club 57, do canal Nickelodeon. “Eu nem conhecia o seriado e nunca tive interesse em conhecer. Quando me ligaram, vi que a fotografia remete aos anos que vivi, além de as músicas serem deliciosas”, resume o cantor, que gravou uma campanha de divulgação com cenário adaptado em casa. “Antes disso, na pandemia, só cheguei a fazer um comercial de produtos de gás e um clipe da Galinha Pintadinha.”
Além do lançamento de um documentário sobre sua carreira e uma participação no programa de Serginho Groisman em agosto, Magal terá a própria cinebiografia no próximo ano, com José Loreto no papel principal. “Será sobre minha história de amor com o título Meu Sangue Ferve por Você”, adianta.
Mesmo sem a alegria dos shows, Magal acredita não ter perdido o ritmo — ou o sex appeal. “Eu me considerei por muito tempo um sex symbol porque as pessoas me convenceram de que eu era”, brinca. “Hoje em dia, quando me olho no espelho, com todo o respeito à minha própria imagem, fisicamente estou um pouco distante desse padrão, mas ainda ouço coisas hilárias das senhoras de 60 a 70 anos me falando barbaridades. Agora sou o amante latino da terceira idade.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 28 de julho de 2021, edição nº 2748