Apontado como possível candidato a uma das vagas de conselheiro do São Paulo Futebol Clube, o ator Henri Castelli nega que concorrerá ao cargo na eleição prevista para agosto. Em entrevista, diz que um dos motivos pelos quais não irá participar é o projeto de atuar no exterior.
Sairá candidato a conselheiro do São Paulo?
Queriam que eu fosse candidato, mas não vai dar. Não deu tempo de estruturar minha vida para isso. Mas, em 2020, serei. Com dois filhos pequenos e o projeto de carreira no exterior, não consigo exercer um cargo de conselheiro. Vou contribuir, mas não em forma de mandato. Apoio o grupo liderado pelo Doutor Kalil Abdalla, que propõe uma mudança. Muita coisa não funciona lá. O São Paulo parou no tempo e deixou de ser um exemplo de gestão de clube e de futebol. Um clube de futebol você mexe com paixão. Não pode entrar para a diretoria ou para o conselho pensando em ganhar dinheiro.
Como você avalia a gestão do Juvenal Juvêncio?
Começou bem e acabou se perdendo. Em cinco anos, não aconteceu nada no futebol e no clube. Precisamos de um choque de gestão. Do jeito que está não dá. Está estagnado. Não entra na minha cabeça como o espaço todo não é aproveitado. É uma estrutura maravilhosa, um espaço enorme e você não consegue tirar nada dali. Falta boa vontade de implementar as coisas. Conselheiro não pode ficar preso dentro da sala. Tem que andar e ouvir as pessoas. Centralizar o poder não leva a lugar algum. A gente teve ditadura no Brasil e deu no que deu. Não ia ser no São Paulo que ia funcionar.
O que pode ser feito, por exemplo?
Quero que as pessoas tenham mais opções de lazer lá dentro, estacionamento, restaurantes. E é preciso olhar com mais carinho para outras modalidades, como futebol de salão, basquete e natação. Temos uma piscina que não é usada, por exemplo.