Em dezembro, após vinte anos como padre jesuíta, da Companhia de Jesus, Geraldo Lacerdine largou a batina. Desde 2014, ele era diretor do Colégio São Luís e pároco da igreja da instituição. Durante esse tempo, conciliava o sacerdócio com as funções de artista plástico, ator e idealizador de peças religiosas. “Percebi que os holofotes do meu trabalho como artista começaram a incomodar, e eu não queria ser um padre midiático”, diz.
Agora, ele organiza uma exposição e deve lançar dois livros de arte até o fim do ano. “Algumas pessoas ficam chocadas com minhas obras porque retrato o lado humano da santidade”, conta, diante da tela Proteção da Fauna, que mostra um santo transexual.