Funcionário veterano do Allianz Parque coleciona itens musicais raros

“Ainda terei meu museu quando me aposentar”, sonha Robert Nascimento, 44. Gerente de conteúdo da WTorre, que comanda o Allianz Parque, o mineiro mantém mais de 600 itens acumulados em 22 anos de carreira no ramo do entretenimento.

No estádio, ele é um dos funcionários mais antigos e acompanhou quase todos os eventos realizados por lá — dos 390 shows apresentados desde a inauguração, em 2014, esteve presente em 385 deles.

“Uso um guarda-roupa para reunir a minha memorabilia, mas não tenho mais parede suficiente para colocar os quadros”, conta. Sua coleção inclui paletas, camisas e pôsteres autografados de bandas como The Who e Pearl Jam (sem o autógrafo, essa versão custa 3 000 dólares em sites de vendas).

“Minha história começou acompanhando os amigos tocando em bares, quando trabalhei como porteiro, segurança e o que surgisse”, relembra.

Após rodar todo o Brasil vendendo instrumentos musicais, Robert decidiu se mudar para São Paulo e “se radicar” na Barra Funda. “Para este ano, quero sobrepor a programação de 2024 com ainda mais shows. A expectativa está alta para Gilberto Gil (em abril) e System of a Down (em maio).”

Publicado em VEJA São Paulo de 3 de janeiro de 2025, edição nº 2925

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