Nascido em Guarulhos e filho de migrantes nordestinos, o cineasta Luan Cardoso celebra uma década de carreira com apenas 26 anos. “Sempre operei câmera e como autodidata pude aprender a resolver as coisas de forma rápida e barata”, resume. “Herdei essa vivência nordestina de fazer muito com pouco.” Sem patrocínios até hoje, gravar com orçamentos apertados tem sido a única opção, inclusive para o novo Ménage, previsto para outubro. Antes de chegar às salas comerciais, o longa já foi selecionado para festivais nacionais e de países como Portugal. “Tivemos dezesseis diárias corridas e um processo bem comunitário, com troca de serviços, para conseguir gravar tudo.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 7 de julho de 2021, edição nº 2745