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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

Festa fetichista completa 16 anos com edição especial em São Paulo

Criado por Heitor Werneck, Projeto Luxúria celebra a data com noite sadomasoquista inspirada em universo circense

Por Humberto Abdo
11 ago 2022, 06h00
Homem posa com chapéu de couro e chicote na mão. Veste calça de couro e camiseta que diz "só o orgasmo salva".
Heitor Werneck, do Projeto Luxúria. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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“Sou o brinquedo e vibrador ambulante da festa”, diverte-se Heitor Werneck, 55, mais conhecido como Toy no ramo onde trabalha: as noites fetichistas. Criador do projeto Luxúria, o empresário comanda as baladas itinerantes em São Paulo há dezesseis anos e prepara uma edição especial de aniversário para esta sexta, 12.

“Será inspirada no universo circense, com DJs e várias performances”, adianta. “Os curiosos chegam achando que é bacanal, mas esse é um espaço para a expressão sexual feita de forma educada.”

Todo mês, adeptos do BDSM (ou sadomasoquismo) se reúnem para explorar suas fantasias e assistir às apresentações temáticas. “São todas sempre muito teatrais e burlescas, com direito a velas e demonstrações de dominação masculina e feminina”, resume o anfitrião, que conduz as noites sem se envolver como “pessoa física”.

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Inspirado na estética punk, Heitor se sentiu atraído por esse universo ainda na adolescência. “Não sabia que isso tinha nome, mas minha educação sexual foi baseada em fetiches. Sempre me aproximei de pessoas que vestiam látex e couro, jeans e camiseta não me interessam.”

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Homem posa com chapéu de couro e chicote na mão. Veste calça de couro e camiseta que diz
Heitor Werneck, conhecido como Toy nas noites fetichistas. (Alexandre Battibugli/Veja SP)

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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de agosto de 2022, edição nº 2802

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