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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

“Fervo também é luta”, diz presidente da Parada do Orgulho LGBT+

Responsável pelo evento na Avenida Paulista, Nelson Matias Pereira relembra primeira edição em 1997

Por Humberto Abdo
31 Maio 2024, 09h30
Homem branco de boné vermelho segura bandeira com as cores do arco-íris
Nelson Matias Pereira, presidente da APOLGBT-SP, associação responsável pela Parada do Orgulho LGBT+ (Rubens Shiromano/Divulgação)
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No próximo domingo (2), o dress code da 28ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ será verde e amarelo. A ideia surgiu logo após a drag queen Pabllo Vittar ter se apresentado no palco do Rio de Janeiro com Madonna, ambas vestindo camisas da seleção brasileira.

“Decidimos que esse é o momento de resgatar nossa bandeira, que é da sociedade brasileira, e não de um partido ou ideologia”, opina Nelson Matias Pereira, 57, presidente da APOLGBT-SP, associação responsável pelo evento.

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Além de incentivar a escolha dos looks deste ano, Nelson também comanda os preparativos para os dezesseis trios elétricos que vão circular na Avenida Paulista — três a menos que no ano passado.

“Caiu patrocinador e houve diminuição de recursos. Acho que as empresas podem fazer mais, porque elas estão investindo milhões em outros eventos, e quando chega à Parada é uma choradeira”, alfineta.

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Na primeira edição, em 1997, Nelson fez parte do grupo de pessoas aglomeradas em frente ao prédio da Gazeta, só com uma Kombi e bexigas.

“Me juntei e fiquei feliz da vida. Ir para a rua é celebrar nossa existência como cidadãos. Hoje temos uma manifestação que virou um evento. E fervo também é luta.”

Homem branco de boné vermelho posa em mesa branca
Nelson Matias Pereira, presidente da APOLGBT-SP, associação responsável pela Parada do Orgulho LGBT+ (Rubens Shiromano/Divulgação)
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Publicado em VEJA São Paulo de 31 de maio de 2024, edição nº 2895

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