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Jovem cria serviço de entregas em comunidades onde encomendas não chegam

A Favela Brasil Express atua em locais em que aplicativos convencionais não atendem, como Paraisópolis, Heliópolis e Capão Redondo

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 set 2021, 10h56 - Publicado em 10 set 2021, 06h00
Um jovem está em uma moto que carrega encomendas (com um grande suporte atrás), em uma favela. Ele sorri para a foto
Até geladeira: serviço de encomendas atende a comunidades em São Paulo (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Seja por falta de CEP ou pelo grau de periculosidade do local, a pessoa que mora em uma comunidade carente dificilmente consegue receber encomendas. Inaugurada em abril deste ano em Paraisópolis, a Favela Brasil Express chega aonde o carteiro e o entregador convencional não vão. Na última semana, a empresa atingiu a marca de 100 000 entregas realizadas.

“Expandimos nosso negócio para Heliópolis, Diadema, Capão Redondo e até para a Rocinha (no Rio de Janeiro, há duas semanas)”, comemora Givanildo Pereira, o Giva, 21. O negócio é simples: quando o cliente de marcas parceiras como Americanas e Dafiti coloca o CEP, o sistema reconhece a localidade e manda para o “hub” de Giva, cujos funcionários (são mais de cinquenta registrados) completam a etapa final com bikes e um triciclo. Dá para entregar uma geladeira? “Ainda não apareceu, mas se pintar a gente entrega, claro.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 15 de setembro de 2021, edição nº 2755

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