Mais de 1 000 estudantes assinaram uma carta enviada ao Itamaraty com um pedido de socorro. Com a emissão de vistos suspensa na Embaixada dos EUA, centenas de alunos temem perder a vaga para estudar fora. “Alguns conseguiram visto ao viajar para países como Chile e Equador”, conta Manuela Demarche Mello, 30, que torce para poder cursar seu mestrado na Georgetown University. “Já cogitamos tentar até em Dubai.”
Os nomes que assinam a carta incluem paulistanos que planejavam, antes da pandemia, completar o ensino médio, começar uma graduação ou ingressar em uma especialização nas grandes instituições, como Stanford e Yale, cujo investimento pode chegar a 90 000 dólares por ano. Em nota, o órgão prometeu a retomada do processamento de vistos para estudantes brasileiros em caráter de exceção.
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Publicado em VEJA São Paulo de 05 de maio de 2021, edição nº 2736