Maestro, eu vou à luta! Não, não se trata de um recado de um músico da Orquestra Sinfônica Municipal, regida com brilhantismo por Roberto Minczuk desde 2017. É um grito de independência dado na casa do músico. Casada há trinta anos com o regente, Valeria Ksenhuk Minczuk resolveu que não alimentaria só o companheiro com seus pratos de visual tentador (ela entrega que Minczuk adora as pequenas flores assadas de lâminas de batata e bacon e é capaz de comer dez de uma vez!).
“Depois de criar os quatro filhos e dar suporte ao marido, estou correndo atrás dos meus sonhos aos 48 anos”, revela. Ela se refere ao catering Valeria Minczuk Minha Cozinha na sua Casa, que acaba de montar. A inspiração veio do pai, Nicolau Ksenhuk, que trabalhou no comando dos fogões de grandes empresas, como Kibon e Alpargatas.
As incursões mais profissionais começaram quando ela estava no Canadá e Minczuk era o condutor da Filarmônica de Calgary. “Fazia alguns jantares em casa que eram vendidos em leilões para arrecadar fundos para a orquestra. Um dos frequentadores, que era embaixador da Tailândia, sugeriu que eu me profissionalizas- se.”
Com o retorno a São Paulo, quatro anos atrás, o projeto ganhou força. Entre outros eventos, Valeria conta ter feito um jantar para Fausto Silva e a alta cúpula da Band a convite da amiga Jucilene Maia. Também tem se ocupado em dar aula para um grupo só de mulheres e em ensinar suas receitas de diferentes nacionalidades no Instagram. A neochef promete.
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Publicado em VEJA São Paulo de 16 de março de 2022, edição nº 2779