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“Dos 90 000 elevadores de SP, 0,5% corre risco de cair”, diz especialista

Edifício na Avenida Paulista, por exemplo, não tinha freio nas cabines

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 17 jan 2020, 14h11 - Publicado em 17 jan 2020, 06h00
Marcelo Braga, presidente da Seciesp (Divulgação/Divulgação)
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“Dos cerca de 90 000 elevadores da capital, 0,5% corre o risco de cair”, diz Marcelo Braga, 50, presidente da Seciesp. A entidade, que regula o setor no estado, faz um estudo após a tragédia que matou quatro pessoas em Santos, na véspera do Ano-Novo. Braga alerta para o perigo nos edifícios invadidos — o pior deles, o Condomínio Júlia Cristianini, de 1944, no centro. Até o ano passado, um dos casos mais críticos era o do Baronesa de Arary, na Paulista. O chef Henrique Fogaça assumiu a gestão do prédio em 2019 e investe 2 milhões de reais para reformar os nove elevadores. “Nem freio tinha, e a gente corria risco de morte”, acusa Ignácio Aronovich, o subsíndico. O edifício processa a antiga empresa de manutenção.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 22 de janeiro de 2020, edição nº 2670.

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