Dan Stulbach estrela Fé para o Impossível com Vanessa Giácomo
Filme com temática religiosa dá início a série de projetos cinematográficos do ator

“Eu te conheço de algum lugar… Você é famoso, né?”, perguntam na entrada de uma vila em Higienópolis, região em que Dan Stulbach, 55, mora e escolheu para a nossa entrevista. Após passar o mês de janeiro com a família em Ibiúna, interior de São Paulo, o ator planeja retornar à capital para promover o novo Fé para o Impossível, protagonizado por ele e Vanessa Giácomo.
Previsto para 20 de fevereiro, o longa é baseado na história real de uma americana que é atacada no Rio de Janeiro e passa por uma internação com mínimas chances de cura.
“Nunca fui de uma família religiosa, mas o filme me trouxe a certeza sobre a fé, o amor e a crença em algo maior capaz de fazer a diferença”, reflete.
Estrelado por Mel Lisboa, Conspiração Condor também terá Dan no elenco e deve sair em outubro. Em vez de séries e novelas, a leva de projetos cinematográficos (com direito a participação em Ainda Estou Aqui, de Walter Salles) foi algo natural, segundo ele.
“E até três meses atrás eu era contratado da Globo, então essas possibilidades passavam pela emissora”, explica. “Ao virar os 50 anos, fui buscar aquela lista de sonhos não realizados e percebi que é grande. Agora tem lugares a visitar, pessoas com quem gostaria de trabalhar e peças que quero encenar.”
A próxima ele já adianta: será O Mercador de Veneza, de Shakespeare, prevista para setembro no Teatro Tuca.
É verdade que você foi pipoqueiro na Califórnia?
É verdade. Quando era moleque, viajei até San Diego para estudar inglês e queria ir a Nova York para assistir às peças. Fui trabalhar em um cinema e passei por várias funções, mas pipoqueiro era o estágio máximo da promoção (risos).
Quais são seus vícios e hobbies hoje?
Futebol e Lego, daqueles para adultos. Acabei de montar o Coliseu, que levou quase um ano, e fiz o R2-D2 do Star Wars.
E o seu maior luxo?
Café, comprando máquinas e moedores chiquérrimos. E livros! Sempre quis ter uma biblioteca linda, mas hoje já estou com vontade de me desfazer dela, porque é difícil de cuidar.
Publicado em VEJA São Paulo de 24 de janeiro de 2025, edição nº 2928
