Criadora de peças de couro há mais de dez anos, Mariana Orlando, 32, agora comanda sua primeira loja física em São Paulo. No Itaim Bibi, a empresária investe em coleções prontas após ter começado o negócio no sistema sob medida.
“Sempre quis ter roupas do tipo, mas antes elas eram algo caro e de difícil acesso”, conta.
A grife atual, batizada de Coro, decolou depois de um período de depressão vivido pela empresária. “Fiquei um ano sem trabalhar. Quando conheci uma das minhas costureiras, recebi uma mensagem de apoio falando que era Deus quem tinha pedido para ela me mandar. Sem saber de nada, listava todos os meus questionamentos daquela época”, relembra. “Depois disso, consegui parar com os remédios para dormir.”
Com médicas e advogadas entre as principais clientes, hoje os itens mais disputados são saias e camisas que custam entre 2 500 e 3 600 reais.
“O próximo passo será consolidar a marca com o público masculino e começar a vender no exterior.”
Publicado em VEJA São Paulo de 19 de abril de 2024, edição nº 2889