É sempre outono, quase inverno, o clima da sala de estar da empresária Luciana Fasano, 53 (sem parentesco com a família proprietária de restaurantes e hotéis). Esse ambiente é mantido a 18 graus Celsius para refrigerar, digamos, uma extravagância. Trata-se de uma peça de decoração: um cavalo árabe feito com cinquenta quilos de chocolate. “Foi um presente meu para mim mesma”, brinca. “Em 2010, comprei um cavalo árabe (de verdade) e passei a competir com os grandes xeques dos Emirados.” Daí o interesse pelo tema. Na residência do Morumbi, o ar-condicionado funciona 24 horas por dia para manter intacta a peça, que divide espaço com quadros equestres e com as moradoras Olivia e Lucy, suas cachorras de estimação. Dona de uma confeitaria nos Jardins com reabertura prevista para fevereiro (e cuja logomarca , claro, é um animal de competição), Lu prepara-se para uma expansão com inauguração, em 2021, de mais três unidades paulistanas, que ela conta que fazem parte de uma associação com fundo de investimento brasileiro. A empresária só faz mistério sobre o valor da conta de energia elétrica doméstica e o montante a ser usado para a multiplicação das lojas.
Publicado em VEJA São Paulo de 30 de dezembro de 2020, edição nº 2719.