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Cidade Jardim renova plataforma de vendas com curadoria e private shoppers

Equipe de "compradores profissionais" conduz os clientes com dicas e novo site dedicado à seleção de produtos

Por Humberto Abdo
Atualizado em 18 ago 2023, 12h49 - Publicado em 18 ago 2023, 06h00
Dois homens posam de pé entre araras com roupas brancas. Um veste terno azul-escuro com camisa branca, o outro um blazer verde com calça cinza.
Martins e Astuto: experiências repaginadas nas compras virtuais do Cidade Jardim. (Flávio Florido/Veja SP)
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Uma equipe de dez “compradores profissionais” (ou private shoppers) promete dar um banho de loja nas vendas virtuais do Cidade Jardim, do grupo JHSF, dona dos shoppings Cidade Jardim e Shops Jardins. A estratégia, que inclui uma revista “clicável” enviada por WhatsApp aos clientes, quer transformar o site CJ Fashion em um espaço de curadoria de moda, beleza e estilo de vida — ideia que surgiu após a empresa notar que 80% dos compradores on-line consultavam revistas físicas e digitais do shopping em busca de dicas.

“Queremos aumentar para cinquenta shoppers”, diz Augusto Martins, CEO da JHSF Capitals. Na nova versão, a plataforma CJ Fashion deixa de exibir os produtos separados por marcas e passa a mostrar seleções de tendências, com itens nacionais e estrangeiros, tanto no site como nos conteúdos clicáveis enviados pelo aplicativo de mensagens.

“Chegamos a reunir mais de 800 marcas no ambiente digital. Hoje, a meta é ter no máximo 100 grifes em rotatividade”, diz Bruno Astuto, CCO da JHSF.

Batizado de CJ Concierge, o novo formato inclui o serviço dos shoppers (também conhecidos como personal shoppers), que podem fazer sugestões de acordo com o perfil do cliente e entregar os itens em mãos a ele — shoppings como JK Iguatemi e Cidade São Paulo também oferecem o acompanhamento gratuitamente. No caso do Cidade Jardim, a comodidade não se limita às lojas dos estabelecimentos da marca.

“Teve uma cliente que precisava de pranchas de surfe e nosso time cuidou da compra, apesar de não termos o produto nas lojas”, diz Bruno. (Em casos assim, é cobrada uma taxa de 12%; para compras nas marcas ligadas ao Cidade Jardim, a taxa é de 6%.)

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“Tem até clientes pedindo para a private shopper fazer a mala delas, com itens novos, antes de uma viagem. A curadoria costuma deixá-las encantadas”, afirma o especialista. “O e-commerce não vai morrer, mas existem formas de fazer varejo digital que vão muito além de um ‘varal’ com produtos em um fundo branco”, conclui.

Publicado em VEJA São Paulo de 23 de agosto de 2023, edição nº 2855

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