Quando não está dando aulas de capoeira em São Paulo, Bruno Borsari, 40, se esconde na Floresta Amazônica. A 400 quilômetros de Manaus, o educador físico retomou a paixão pela pesca e, sem querer, virou guia e agente turístico de uma só vez. “Insatisfeito com os serviços para visitar a região, comecei com um barco alugado para amigos e curiosos… Na pandemia, a procura dobrou”, admira-se.
Com pacotes de 8 500 reais por pessoa para sete dias, hoje seu barco-hotel atrai paulistanos com a promessa de natureza, povos nativos… “Minha esposa embarcou na aventura com desconfiança no início e, agora, é ela quem organiza os grupos de beach tennis. Muitas operações atendem gringos com massagem, chef de cozinha e garçom de gravata, outras trabalham faltando gelo, comida ou combustível. No nosso caso, a ideia é ver bichos, comer bem e viver a vida dos ribeirinhos… Mas sem fugir de um certo conforto.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 08 de dezembro de 2020, edição nº 2767