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Aluguel em São Paulo tem maior valorização desde 2020, aponta pesquisa

Mesmo com preços mais altos, índice do QuintoAndar aponta que há cada vez mais abertura para negociação

Por Humberto Abdo
Atualizado em 14 out 2022, 16h56 - Publicado em 14 out 2022, 16h55
Imagem mostra área urbana no Centro, com igreja no foco da imagem, rodeada de prédios
Centro de São Paulo. (Leo Martins/Veja SP)
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O mercado imobiliário de locação em São Paulo registrou, pela primeira vez desde 2020, uma alta no terceiro trimestre, o que reforça a retomada definitiva do mercado após as oscilações do período da pandemia e sua recuperação. Os dados são do Índice QuintoAndar de Aluguel. Neste mês, os bairros Vila Olímpia, Vila Madalena e Moema bateram recorde de preço em toda a série histórica

Em comparação com o segundo trimestre do ano, o preço dos aluguéis subiu 2% entre os meses de julho e setembro – alta de 16% em relação ao mesmo período em 2021. Até então, segundo o indicador, o desempenho no terceiro trimestre era marcado por quedas no preço dos imóveis.

Em 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 impactou mais a economia, a queda registrada foi de 5,2% em comparação ao segundo trimestre daquele ano. Em 2021, quando o mercado já começava a esboçar recuperação, houve uma certa estabilização dos preços, com ligeira queda de 1,1% em comparação com abril, maio e junho daquele ano.

Os números reforçam, ainda, o cenário de aquecimento do mercado imobiliário na capital. Em 12 meses, o valor médio do metro quadrado subiu 16,9%. Somente neste ano, o preço médio dos novos aluguéis subiu 12,2%. Em setembro, o preço médio do aluguel na capital paulista atingiu R$ 41,01, no 13º mês consecutivo de alta. É o maior valor do metro quadrado da série histórica do indicador, iniciada em 2019.

Também é o período mais longo de altas consecutivas. Segundo Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar, o aumento dos preços em geral tem se refletido no mercado imobiliário, num momento de aquecimento da demanda. Imóveis localizados em regiões com acesso fácil ao transporte público e próximas de onde há mais ofertas de emprego têm feito com que o indicador cresça nos últimos meses. Em setembro, em comparação com agosto, houve valorização dos apartamentos de um (1,5%) e dois quartos (1,%) e três quartos (1%).

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Apesar do aumento dos preços no momento de assinar o contrato, os consumidores ainda têm encontrado espaço para negociação. Dados do índice mostram que a diferença entre o preço do anúncio e do contrato cresceu pelo quarto mês consecutivo, atingindo diferença de 10,1%.

Bairros + valorizados no trimestre

1. Água Fria – 19,6%
2. Vila Nova Conceição – 17,4%
3. Jaguaré – 15,8%
4. Real Parque – 12,4%
5. Higienópolis – 11,7%
6. Jardim Marajoara – 11,7%
7. Vila Formosa – 11,5%
8. Vila Carrão – 11,0%
9. Morumbi – 10,7%
10. Vila Madalena – 8,9%

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