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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

Alok prepara novo álbum inspirado em viagem a povos indígenas no Acre

Em entrevista à coluna, o artista relembra a aventura vivida há sete anos na Região Norte do país

Por Humberto Abdo
Atualizado em 8 out 2021, 18h45 - Publicado em 8 out 2021, 06h00
A imagem mostra Alok em um fundo branco, olhando sério para a câmera.
Alok. (Gil Inoue/Divulgação)
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“Esta semana está um corre louco, nem consegui ver meu filho”, desabafa Alok durante os poucos minutos que tinha reservado para falar com a Vejinha. Além de estrear como parceiro de negócios na Black Princess House, bar temporário com espaço para shows no Largo da Batata, o DJ prepara seu primeiro álbum autoral, inspirado nos cantos indígenas e em uma viagem feita há sete anos na Região Norte do país.

“Demorei treze horas para chegar ao Rio Gregório e pegar um barquinho porque a estrada estava fechada por manifestações indígenas. Foi o primeiro tapa na minha cara: eles tiveram a casa deles cortada ao meio por uma BR, uma criança tinha sido atropelada, estavam sem energia e sem conseguir caçar porque os carros expulsam todo o ecossistema”, relembra. “Aquilo foi um game changer (divisor de águas) na minha vida.”

No fim do ano passado, o artista passou dias difíceis durante o parto prematuro da filha, após sua esposa apresentar complicações por causa da Covid-19. “Passei a dar valor para o agora e a ser grato à vida. Tem momentos em que sinto um burnout com tantos projetos, mas ainda quero botar o pé no freio.”

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

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Publicado em VEJA São Paulo de 13 de outubro de 2021, edição nº 2759

 

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