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Presidenciável Afif é acusado de ‘dar calote’ em corretoras de imóveis

Segundo a Coelho da Fonseca, ele não pagou a comissão de 6% que fora combinada com as profissionais

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 5 fev 2020, 13h56 - Publicado em 20 jul 2018, 06h00
Afif: principal desafio será levar sede de governo para o centro
Afif: principal desafio será levar sede de governo para o centro (Reprodução Facebook/Veja SP)
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Pré-candidato à Presidência pelo PSD, Guilherme Afif Domingos é acusado de “dar um calote” em duas corretoras da imobiliária Coelho da Fonseca. Em 2016, elas se encarregaram de tentar vender seu apartamento de 300 metros quadrados nos Jardins em troca de uma comissão de 6%. No início, Afif tinha a expectativa de conseguir 4,9 milhões de reais pelo imóvel. Após um ano no mercado (em crise), em junho de 2017, houve uma proposta de 3,8 milhões de reais. Então, o presidenciável teria pegado o contato do interessado e fechado negócio diretamente com ele. De acordo com a Coelho da Fonseca, o político levou os 3,8 milhões de reais livres e propôs pagar às corretoras 140 000 reais, valor 41% aquém do combinado. No mês passado, os advogados da imobiliária entraram com um processo de corretagem contra ele na 37ª Vara Cível da capital. “Houve uma divergência, e os envolvidos buscam uma solução na Justiça”, diz nota da assessoria de imprensa do político. Os advogados da Coelho reafirmam a dívida narrada nos documentos.

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