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Semana Paulista de Dança ocupa o MASP

Desta quarta (27) a domingo (31), a mostra apresenta dezessete espetáculos gratuitos no Vão Livre, no Auditório e no Edifício Pietro Maria Bardi

Por Fabio Codeço
27 ago 2025, 16h14
Rostos de Janus: espetáculo da São Paulo Escola de Dança
Rostos de Janus: espetáculo da São Paulo Escola de Dança (Rafael Frydman, Acervo SPED/Divulgação)
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Desta quarta (27) até o domingo (31), o MASP recebe a 7ª edição da Semana Paulista de Dança, que leva espetáculos gratuitos a três espaços do museu: Vão Livre, Edifício Pietro Maria Bardi e Auditório. Com curadoria de Anselmo Zolla, coreógrafo e diretor artístico da Studio3 Cia. de Dança, a programação reúne onze grupos e artistas independentes, que apresentam diferentes linguagens da dança, do balé clássico ao hip-hop, passando pelo contemporâneo.

No total, serão dezessete apresentações ao longo de cinco dias, com propostas que vão de coreografias tradicionais a experimentais. A estreia será com o espetáculo Céu de Pêssego, da goiana Quasar Cia de Dança, que faz sessões às 19h e às 21h, no Auditório. Outro destaque acontece no sábado (30), às 15h, quando a São Paulo Companhia de Dança leva trechos de O Lago dos Cisnes para o Vão Livre, transformando a Avenida Paulista em palco a céu aberto. Na sequência, a São Paulo Escola de Dança, dirigida por Inês Borgéa, ocupa o mesmo espaço com a peça Rostos de Janus, coreografada por Vinícius Anselmo.

A agenda terá ainda a Cia de Dança Anderson Couto e a Cia Jovem de São José dos Campos. “Ao ocuparem os espaços do MASP, essas criações ganham novas leituras, impulsionadas tanto pelo contexto arquitetônico do museu quanto pela relação direta com o público que circula diariamente pela Avenida Paulista”, comenta Zolla, que criou a Semana Paulista de Dança em 2018.

Instagram @satojorge
Cena de Céu de Pêssego, da Quasar Cia de Danca: peça abre a mostra (Jorge Sato/Divulgação)

Confira a seguir programação completa.

Quarta-feira, 27 de agosto

19h e 21h; Auditório

  • Quasar Cia de Dança, de Goiânia (GO), com Céu de Pêssego.
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O breve instante em que o céu ganha tons de pêssego ao entardecer dá nome ao espetáculo Céu de Pêssego. A imagem funciona como provocação cênica e ponto de partida para a construção coreográfica, desenvolvida por Henrique Rodovalho em colaboração com o elenco. A peça reúne oito intérpretes de diferentes gerações em composições que exploram o desejo, a efemeridade do cotidiano e a expressividade de cada corpo em cena, com solos, duos, trios, quintetos e formações coletivas (50min). Livre.

Quinta-feira, 28 de agosto

19h às 20h30; Auditório

  • Cia Avant Scène, de Sorocaba (SP), com I.D.

I.D investiga os processos de construção da identidade a partir da relação entre o indivíduo e o mundo. A obra propõe uma reflexão sobre os modos de existir e de se transformar, tendo como eixo o conceito de liberdade e suas implicações no corpo. O trabalho coreográfico aborda a identidade como um movimento contínuo, atravessado por encontros, deslocamentos e ressignificações. Nesse fluxo, o corpo se configura como espaço de expressão e reconstrução, em diálogo com o tempo, com o outro e com o espaço (30min). Livre.

  • Ayodele Cia de dança profissional, de São Paulo (SP), com A Morte do Cisne…? Um voo para resistir.
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O solo A morte do cisne…? Um voo para resistir propõe novas leituras sobre repertórios clássicos e amplia as possibilidades de representação no campo da dança. Com trilha sonora de Camille Saint-Saëns e Salloma Salomão, a obra integra diferentes referências à musicalidade negra, incorporando elementos melódicos, harmônicos e rítmicos que ampliam o diálogo com o corpo em cena (30min). Livre.

  • Anacã Cia de Dança, de São Paulo (SP), com Corpo Aceso.

Corpo Aceso é um espetáculo de dança inspirado na presença cênica de Ney Matogrosso. A obra coreográfica parte da potência simbólica e transgressora do artista para construir, por meio da dança jazz brasileira, um percurso físico e afetivo por temas como liberdade, identidade, sensualidade e resistência. (30min). Livre.

Sexta-feira, 29 de agosto

19h às 20h; Auditório

  • Studio3 Cia de Dança, de São Paulo (SP), com Outros Toms (participação do ator Gabriel Braga Nunes).
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Outros Toms propõe uma imersão no lado menos conhecido de Antonio Carlos Jobim, destacando o sinfonista e orquestrador para além do criador da Bossa Nova. Dividido em três partes, o espetáculo articula música e movimento em uma dramaturgia coreográfica guiada por arranjos de Claus Ogerman, Nelson Riddle, Eumir Deodato e do próprio Jobim. A cenografia, composta por pisos móveis que se transformam ao longo da apresentação, reforça o caráter multifacetado da obra, criando paisagens visuais em diálogo com as transições da trilha e da cena (60min). Livre.

20h30 às 21h30; Edifício Pietro Maria Bardi, 9º andar

  • Cia de Dança Anderson Couto, de São Paulo (SP), com Terezas.

O espetáculo TEREZAS une dança e teatro para apresentar narrativas de luta e resistência de mulheres negras, latino-americanas e caribenhas. A obra se constrói como um manifesto artístico que, na contramão das dinâmicas coloniais e marginalizadas, afirma que a história dessas mulheres é, sobretudo, o presente (60min). Livre.

Sábado, 30 de agosto

15h às 17h30; Vão Livre

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  • São Paulo Cia de Dança, de São Paulo (SP), com II ato Lago dos Cisnes

O segundo ato do icônico balé apresenta o encontro entre o príncipe Siegfried e a princesa Odette, em uma floresta encantada. Da meia-noite ao amanhecer, Odete se transforma na princesa da noite — uma figura mágica e delicada que desperta no príncipe o desejo de amar e proteger. À luz do dia, ela assume a forma da rainha dos cisnes: frágil, temerosa, mas também corajosa e guardiã de seu grupo. A obra se consolidou na história da arte por sua força narrativa e pela integração entre dança e música. O feiticeiro Rothbart, ao mesmo tempo nobre e pássaro, representa a ameaça mágica da história, enquanto o príncipe, ao partir para caçar com seus amigos, encarna a elegância e o heroísmo da nobreza (30min). Livre.

  • Cia Avant Scène, de Sorocaba (SP), com I.D

I.D investiga os processos de construção da identidade a partir da relação entre o indivíduo e o mundo. A obra propõe uma reflexão sobre os modos de existir e de se transformar, tendo como eixo o conceito de liberdade e suas implicações no corpo. O trabalho coreográfico aborda a identidade como um movimento contínuo, atravessado por encontros, deslocamentos e ressignificações. Nesse fluxo, o corpo se configura como espaço de expressão e reconstrução, em diálogo com o tempo, com o outro e com o espaço (30min). Livre.

  • Ayodele Cia de dança profissional, de São Paulo (SP), com A Morte do Cisne…? Um voo para resistir
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O solo A morte do cisne…? Um voo para resistir propõe novas leituras sobre repertórios clássicos e amplia as possibilidades de representação no campo da dança. Com trilha sonora de Camille Saint-Saëns e Salloma Salomão, a obra integra diferentes referências à musicalidade negra, incorporando elementos melódicos, harmônicos e rítmicos que ampliam o diálogo com o corpo em cena (30min). Livre.

  • São Paulo Escola de Dança, de São Paulo (SP), com Rostos de Janus.

A coreografia investiga a dualidade da identidade humana, inspirando-se na figura mitológica de Janus, o deus das transições, com duas faces voltadas para o passado e o futuro. A obra combina dança contemporânea com elementos clássicos e modernos, explorando as tensões entre o eu interior e o exterior. Sons acústicos e eletrônicos representam forças contrastantes, enquanto figurinos e iluminação ressaltam a passagem da uniformidade à individualidade e os contrastes entre luz e sombra (20min). Livre.

  • Studio3 Cia de Dança, de São Paulo (SP), com Bolero.

O ano de 2025 marca os 150 anos de nascimento de Maurice Ravel, compositor do célebre Bolero, e os 150 anos da morte de Georges Bizet, autor da ópera Carmen. No espetáculo Bolero, com concepção e direção cênica de Jorge Takla, 16 bailarinos se inspiram na obra de Ravel, atravessando também composições de Bizet e outras peças associadas ao bolero, estilo musical com origens em Cuba. (30min). Livre.

18h às 19h; Edifício Pietro Maria Bardi, 9º andar

  • Cia de Dança Anderson Couto, de São Paulo (SP), com Terezas.

O espetáculo TEREZAS une dança e teatro para apresentar narrativas de luta e resistência de mulheres negras, latino-americanas e caribenhas. A obra se constrói como um manifesto artístico que, na contramão das dinâmicas coloniais e marginalizadas, afirma que a história dessas mulheres é, sobretudo, o presente (60min). Livre.

19h às 20h; Auditório

  • São Paulo Cia de Dança, de São Paulo, (SP), com Alvorada.

O espetáculo Alvorada, dançado e coreografado por Yoshi Suzuki, celebra o recomeço e a experiência de uma manhã. A criação integra o Programa de Desenvolvimento das Habilidades Futuras do Artista da Dança (PDHFAD) – Ações para Bailarinos – Transição de Carreira, que estimula o corpo artístico da SPCD a explorar diferentes possibilidades de atuação no ecossistema da dança (10min). Livre.

  • Divinadança, de São Paulo (SP), com BŪMA.

Três mulheres, três cores, três jornadas — unidas por um trítono, o intervalo proibido. A partir dessa imagem central, a obra se desenvolve como uma narrativa não linear, de caráter fragmentado, impulsionada por movimentos contínuos. A inspiração simbólica vem da coruja, que representa o olhar atento, o acesso ao inconsciente e a capacidade de revelar o que está oculto. A coreografia nasce de um fluxo de consciência, onde formas e impulsos surgem sem um caminho pré-definido (15min). Livre.

  • Cia Jovem de São José dos Campos, de São José dos Campos (SP) com Samba e Amor. Inspirado na canção Samba e Amor, de Chico Buarque, o espetáculo parte da força de sua letra para refletir sobre o cansaço coletivo e o direito ao tempo. “Eu faço samba e amor até mais tarde, e tenho muito sono de manhã” serve de ponto de partida para uma coreografia que questiona a lógica da produtividade e a pressão por desempenho constante. Com sete intérpretes-criadores em cena, a obra constrói sua narrativa a partir das estrofes da canção (26min). Livre.

Domingo, 31 de agosto

17h às 18h30; Auditório

  • Balé da Cidade, de São Paulo, (SP), com Bioglomerata e Fôlego.

Bioglomerata é uma recriação da obra Biomashup, de 2014. A coreografia investiga relações entre corpo, som e espaço-tempo, a partir da ativação de repertórios corporais dos intérpretes. Fôlego revela os bailarinos como potência que resiste à exaustão, a partir de dinâmicas coletivas que operam entre tensão, contágio e desejo. O espetáculo se constrói como experiência relacional, em que o esgotamento se torna motor de presença (85min). Livre.

7ª Semana Paulista de Dança. De 27 a 31 de agosto. MASP. Avenida Paulista, 1578, Tel.: 3149-5959. Grátis. 

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