Solo conta história de trabalhadora doméstica que lutou por direitos trabalhistas no Brasil
'Laudelina', na SP Escola de Teatro, reflete sobre trabalho, gênero, raça e memória

Em cartaz somente por duas semanas a partir desta sexta (19), na Sala Alberto Guzik (SP Escola de Teatro), “Laudelina” é um solo poético-documental que costura política e ancestralidade a partir da trajetória de Laudelina de Campos Mello (1904-1991), mulher negra, trabalhadora doméstica e uma das figuras mais emblemáticas da luta por direitos trabalhistas no Brasil.
Em cena, Rafaele Breves evoca histórias de sua mãe, avó e bisavó, todas mulheres negras marcadas pelo mesmo ofício que mobilizou a vida e a militância de Laudelina. A peça não busca uma reconstrução biográfica, mas um mergulho em experiências que atravessam os séculos e reverberam no presente. Um convite a refletir sobre trabalho, gênero, raça e memória. Rafaele também divide a dramaturgia com Cristiane Sobral, e a direção é de Luiza Loroza (80min). 12 anos.
SP Escola de Teatro – Sala Alberto Guzik. Praça Franklin roosevelt, 210, Consolação, 3775-8600. → sex. e sáb., 20h30. Dom., 18h. Até 27/7. Grátis. sympla.com.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 18 de julho de 2025, edição nº2953