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Gordura afeta o cérebro?

Pois é, tudo indica que sim, estar acima do peso atrapalha nosso raciocínio. Foi o que percebeu um grupo de cientistas americanos, ao observar ratos. Mas como esse blog não gosta de pesquisas pessimistas, o final desse post, garanto, é feliz! + Fazer caminhada emagrece e tonifica o abdômen + Descubra como transformar gordura da […]

Por lauraming
Atualizado em 26 fev 2017, 22h35 - Publicado em 7 mar 2014, 12h12
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    Pois é, tudo indica que sim, estar acima do peso atrapalha nosso raciocínio. Foi o que percebeu um grupo de cientistas americanos, ao observar ratos. Mas como esse blog não gosta de pesquisas pessimistas, o final desse post, garanto, é feliz!

    + Fazer caminhada emagrece e tonifica o abdômen

    + Descubra como transformar gordura da barriga em energia

    Vou resumir o teste a que os ratinhos foram submetidos. Os pesquisadores perceberam que os animais que estavam acima do peso ficavam com as reações mais lentas, chegando a esquecer coisas básicas, como caminhos que já tinham feito várias vezes.

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    Partindo do princípio de que as células de gordura liberam substâncias inflamatórias para o corpo, resolveram pesquisaram se elas chegam até o cérebro. Primeiro, encheram os ratos de comida e os deixaram confinados, logo, os bichinhos engordaram e começaram a produzir a interleucina (uma substância inflamatória). Análises cerebrais apontaram a presença da tal da interleucina no hipocampo – responsável pela memória e aprendizado – o que também prejudicou a sinapse. Ou seja, o cérebro não estava funcionando bem.

    Para checar se era mesmo a gordura a responsável por tudo isso, os cientistas tiraram, cirurgicamente, a gordura abdominal acumulada (tipo lipoaspiração, mesmo) e tcharam: atividades cognitivas de volta ao normal!

    A pesquisa continua. Dessa vez, ratos magros receberam injeções de gordura para ficarem gordinhos e rapidamente estavam meio atrapalhados.

    Agora a notícia boa! Alguns animais, que sempre estiveram acima do peso, fizeram treinos diários de 45 minutos, na esteira ergométrica e, apesar de não terem emagrecido (mas terem substituído parte da gordura por músculo), os níveis de inflamação caíram do mesmo jeito. Ou seja, o exercício físico deu conta de eliminar os efeitos colaterais da gordura no cérebro. O ponto principal não foi a dieta, mas mexer o corpo. Bora tirar o tênis do armário!

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