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Centenas de pessoas vão à boate de Oscar Maroni por cerveja grátis

Rua do Bahamas, em Moema, tem clima de festa, com DJ e vendedores ambulantes

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 7 abr 2018, 08h57 - Publicado em 6 abr 2018, 19h48
Bahamas: clima de festa (Ana Carolina Soares/Veja SP)
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Muita gente está esperando que Oscar Maroni, dono da casa liberal Bahamas, em Moema, cumpra sua promessa. O empresário garantiu que distribuirá cerveja de graça após a prisão do ex-presidente Lula.

Por volta das 19h desta sexta (6), cerca de 300 pessoas, quase todas homens, se amontoavam na frente do endereço, algumas desde o meio-dia. O clima era de festa. Um DJ de música eletrônica comandava a trilha sonora e havia congestionamento em frente ao espaço. Na rua, apareciam flanelinhas e vendedores ambulantes.

O consultor comercial Marcio Tomio, de 61 anos, surgiu vestido de sósia de  “japonês da Federal”. “Sou viúvo, vim me divertir”, afirma. O artesão Rodrigo Ruggieri, 25, levou quatro amigos para a noitada. “Quero ver se vão liberar mesmo a cerveja e as ‘primas'”, disse.

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Marcio Tomio, de 61 anos, foi vestido de sósia de  “japonês da Federal”: na foto, ele aparece junto de Jessica Gomes, uma das poucas mulheres presentes (Ana Carolina Soares/Veja SP)

A chegada de Maroni ao local no início da noite causou comoção, com gritos e fotos (assista no vídeo abaixo). Em frente a pôsteres com fotos do juiz Sérgio Moro e de Carmen Lúcia, instalados na fachada do estabelecimento, ele discursou para a plateia.

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Não há certeza do início da promoção, já que depende da efetiva prisão do político. Maroni prometeu que a bebedeira começa com a detenção e vai até a meia-noite do mesmo dia. Quem quiser entrar no estabelecimento precisa desembolsar 110 reais (onde rolará o open bar), mas 5 000 litros de cerveja devem ser liberados para o público fora da casa.

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