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Gregorio Duvivier e Antonio Prata lançam livros em balada por R$ 50,00

Alô, quebrados de plantão. Você mesmo, que mal tem dinheiro para pagar o aluguel, mas ainda assim sai com a sacola cheinha da livraria. A Companhia das Letras leva ao Cine Joia, nesta quinta (7), um novo formato de noites de autógrafo. É a Noite de Estreia, que lança em sua primeira edição os livros […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 23h40 - Publicado em 5 nov 2013, 17h33
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Alô, quebrados de plantão. Você mesmo, que mal tem dinheiro para pagar o aluguel, mas ainda assim sai com a sacola cheinha da livraria. A Companhia das Letras leva ao Cine Joia, nesta quinta (7), um novo formato de noites de autógrafo. É a Noite de Estreia, que lança em sua primeira edição os livros Nu, de botas, do cronista Antonio Prata, e Ligue os Pontos, de Gregorio Duvivier, ator e roteirista do canal online Porta dos Fundos.

O melhor vem agora: o ingresso custa R$ 50,00 e dá direito a um exemplar de cada livro. Honesto, não? A noite literária começa com um bate-papo entre os autores, parte para a sessão de autógrafos e termina com uma baladinha. Além dos editores da Companhia, passam pelos pick-ups os DJs Amauri Terto, Fernando Galassi e Cesar Vasconcellos, da festa Respect, cuja proposta é misturar hits de soul, funk, disco, r&b e hip-hop.

Você pode garantir seu ingresso pela internet (www.cinejoia.tv/ingressos) ou comprar na hora (a bilheteria abre às 18h). A casa abre às 19h, e o bate-papo começa às 20h. Menores de 14 anos só entram acompanhados dos pais. Dá até para voltar para casa de metrô!

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Os autores e suas obras (Divulgação)

Leia abaixo as sinopses oficiais de cada obra:

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Nu, de botas. “Em Nu, de botas, Antonio Prata revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com a precisão e o humor. As primeiras lembranças no quintal de casa, os amigos da vila, as férias na praia, o divórcio dos pais, o cometa Halley, Bozo e os desenhos animados da tevê, a primeira paixão, o sexo descoberto nas revistas pornográficas – toda a educação sentimental de um paulistano de classe média nascido nos anos 1970 aparece em Nu, de botas. O que chama a atenção, contudo, é a peculiaridade do olhar. Os textos não são memórias do adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia ou distanciamento. Ao contrário, o autor retrocede ao ponto de vista da criança, que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido muito particular – cômico, misterioso, lírico, encantado.”

Ligue os pontos — Poemas de amor e big bang. “Ligue os pontos mostra que, para além da prosa humorística, o tratamento lúdico das palavras pode render poesia de qualidade. Refinada no curso de Letras da puc do Rio — e elogiada por autoridades como Millôr Fernandes, Paulo Henriques Britto e Ferreira Gullar —, a escrita poética de Duvivier tem foco na importância descomunal dos momentos insignificantes do cotidiano. Flashes pungentes e irônicos da adolescência — o autor é um expoente da “geração do bug do milênio” —, o mistério da criação, as palavras e suas relações inusitadas, a experiência do amor vivido enfim como gente grande, a transitoriedade de tudo: tendo a geografia sentimental do Rio de Janeiro como pano de fundo, a constelação de poemas de Ligue os pontos revela uma dicção marcadamente individual, que flerta, contudo, com o melhor da tradição carioca nonchalante, e extrai do dia a dia compartilhado imagens de desconcertante beleza.”

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