Com informações do endocrino-pediatra Felipe Monti Lora, do Centro de Obesidade Infantil do Hospital Sabará, e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia:
“A maioria esmagadora dos casos é causada por maus hábitos alimentares e sedentarismo. Mais de 90% das crianças acima do peso têm o problema porque comem demais (produtos altamente calóricos e, na maioria, não nutritivos) e não praticam atividades físicas. Apenas a minoria dos casos de obesidade infantil é causada por doenças endocrinológicas ou exibe cunho genético.
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Além de uma refeição balanceada, o ideal é a prática de exercícios entre 30 e 60 minutos por dia, cinco vezes por semana. Ou seja, confiar apenas nas aulas de educação física não se mostra seguro. Para driblar o problema, os pais precisam dar exemplo aos filhos – praticando exercícios juntos e optando por uma dieta saudável.
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Atualmente, estima-se que cerca de 15% das crianças brasileiras estejam obesas. Dados preliminares de um estudo dentro dos colégios aponta ainda que, em média, 23% dos alunos que cursam da primeira à quarta série do ensino fundamental apresentam excesso de peso.
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Uma tática para evitar que a criança coma ‘bobagens’ é organizar a geladeira. Em vez de guardar um pacote de bolachas aberto, embrulhe-o e coloque-o no fundo do refrigerador. Na frente, deixe frutas já lavadas. A facilidade do alimento conta muito.”
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