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São Paulo nas Alturas

Por Raul Juste Lores Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura

#SPSonha: mirante do Martinelli também merece ser renovado

Há quarenta anos o prédio pertence à prefeitura e esse potencial turístico-gastronômico-cenográfico é desperdiçado

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 19 out 2018, 10h17 - Publicado em 19 out 2018, 06h00
O rooftop do Matinelli: potencial turístico  (Raul Justes Lores/Veja SP)
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É bastante recente o amor do paulistano por suas coberturas públicas. Durante décadas, reinou quase sozinho o cinquentão Terraço Itália (que, aliás, implora por um visual mais contemporâneo em seus interiores). Com o sucesso do Vista, no Ibirapuera, do Skye, no hotel Unique, e do café no Farol Santander, bem que um rooftop vizinho desse último merecia algum uso. O palazzo do comendador Giuseppe Martinelli foi erguido no topo do pioneiro arranha-céu homônimo, em 1929, como garantia pessoal de que o prédio era seguro. Há quarenta anos o edifício pertence à prefeitura e esse potencial turístico-gastronômico-cenográfico é desperdiçado. Com o passar do tempo, o palacete foi virando depósito, e até a abertura à visitação foi suspensa, em 2017. Um projeto da gestão Doria de passá-lo à iniciativa privada ficou só na promessa. Não seria a hora de um concurso de ideias? Algum investidor poderia se encantar com um espaço tão icônico.

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