A plaquinha no Condomínio Nova Barão até tenta pôr ordem: “Propriedade particular”. Mas a fronteira do privado com o público é borrada nesse empreendimento de 1962. Os dois andares de galerias mimetizam uma rua do centro. Há bancos para se sentar, fonte, comércio, um bloco só de escritórios e outro residencial, com moradores, tudo isso em um terreno estreito entre a Barão de Itapetininga e a Sete de Abril.
Com essa variedade de usos, o lugar tem gente circulando dia e noite, e nos fins de semana. Os arquitetos e incorporadores Maria Bardelli e Ermanno Siffredi convidaram o artista Bramante Buffoni para fazer os painéis na fachada.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 02 de outubro de 2019, edição nº 2654.