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São Paulo nas Alturas

Por Raul Juste Lores Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura

Agência Central dos Correios tem potencial desperdiçado

Projetado em 1918, o local mal aproveitado teria cafés, restaurantes e espaços de convivência de acordo com projeto não cumprido

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 8 nov 2019, 15h47 - Publicado em 8 nov 2019, 06h00
Palácio dos Correios, no Anhangabaú: 22 anos de promessas (Raul Juste Lores/Veja SP)
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A dívida dos Correios com São Paulo é maior que sua bela Agência Central, no Anhangabaú. A estatal anunciou em 1997 que o prédio de 15 000 metros quadrados, projetado pelo escritório de Ramos de Azevedo em 1918, receberia restaurante, café, dois cinemas, três salas de exposições e um centro de convenções.

Palácio dos Correios
Piso de granito polido transformou o espaço (Raul Juste Lores/Veja SP)

Teve até concurso de arquitetura, vencido pelo escritório Una. Muitos governos federais depois (passaram-se 22 anos), quase nada saiu do papel. Há três pavimentos vazios.

Palácio dos Correios
Apenas uma pequena galeria funciona, de segunda a sexta (Raul Juste Lores/Veja SP)

Um piso de granito polido deixou o antes nobre espaço com cara de restaurante de beira de estrada. Apenas uma pequena galeria funciona, de segunda a sexta, em horário de repartição, das 10h às 17h. Os demais centros culturais dos Correios, como os do Rio e do Recife, abrem nos fins de semana.

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Palácio dos Correios
Edifício projetado pelo escritório de Ramos de Azevedo em 1918 (Raul Juste Lores/Veja SP)

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 13 de novembro de 2019, edição nº 2660.

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