Festanças boêmias aconteciam no apartamento de Di Cavalcanti e também no subsolo, onde funcionava o Clubinho dos Artistas, presidido por Tarsila do Amaral. O grande arquiteto Rino Levi tinha seu escritório ali. Desde sua inauguração, em 1938, o Edifício Esther notabilizou-se como endereço de vanguardistas. Primeiro prédio de linhas modernas do Brasil, foi construído por Paulo de Almeida Nogueira para ser a sede da sua usina de açúcar. Os arquitetos Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho projetaram esse pioneiro com lojas no térreo, escritórios nos três primeiros andares, apartamentos do 4º ao 10º andar e dúplex na cobertura. Hoje, o prédio abriga um restaurante e uma padaria, comandados pelo chef Olivier Anquier.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 13 de fevereiro de 2019, edição nº 2621.