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São Paulo do Alto

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Imagens de drone que revelam uma cidade fascinante e ainda pouco conhecida

No bairro da República, Edifício Esther é um ícone modernista

Prestes a completar 81 anos, o prédio abrigou festas de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti

Por Bruno Niz
Atualizado em 8 fev 2019, 06h00 - Publicado em 8 fev 2019, 06h00
Octogenário modernista: Edifício Esther (Bruno Niz/Veja SP)
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Festanças boêmias aconteciam no apartamento de Di Cavalcanti e também no subsolo, onde funcionava o Clubinho dos Artistas, presidido por Tarsila do Amaral. O grande arquiteto Rino Levi tinha seu escritório ali. Desde sua inauguração, em 1938, o Edifício Esther notabilizou-se como endereço de vanguardistas. Primeiro prédio de linhas modernas do Brasil, foi construído por Paulo de Almeida Nogueira para ser a sede da sua usina de açúcar. Os arquitetos Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho projetaram esse pioneiro com lojas no térreo, escritórios nos três primeiros andares, apartamentos do 4º ao 10º andar e dúplex na cobertura. Hoje, o prédio abriga um restaurante e uma padaria, comandados pelo chef Olivier Anquier.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 13 de fevereiro de 2019, edição nº 2621.

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