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Dia da Cerveja: selecionamos quinze lugares para comemorar nesta sexta (7)

O Dia Internacional da Cerveja é uma celebração que ocorre em mais de 50 países, sempre na primeira sexta-feira do mês de agosto – inverno no Brasil, mas pleno verão nos Estados Unidos, país onde a data foi criada, em 2007, na Califórnia, por quatro amigos. O clima quente (e sim, seco!) que faz em […]

Por Jennifer Detlinger
Atualizado em 26 fev 2017, 15h11 - Publicado em 7 ago 2015, 21h38
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O Dia Internacional da Cerveja é uma celebração que ocorre em mais de 50 países, sempre na primeira sexta-feira do mês de agosto – inverno no Brasil, mas pleno verão nos Estados Unidos, país onde a data foi criada, em 2007, na Califórnia, por quatro amigos. O clima quente (e sim, seco!) que faz em São Paulo hoje e também em outras cidades do país, torna ainda mais propícia a comemoração.

Confira a seguir quinze endereços reconhecidos por suas cartas de cerveja – há dicas para comemorar a data em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Brasília e outras onze cidades.

Empório Alto dos Pinheiros – São Paulo

(Foto: Fernando Moraes)

(Foto: Fernando Moraes)

O local ostenta a maior variedade do bairro que carrega no nome: incríveis 800 rótulos. A todo momento, recebe carregamentos de títulos brasucas recém-lançados e raridades importadas, sem falar daqueles com os quais iniciados no tema já estão acostumados. Portanto, ao chegar à casa, vasculhe geladeiras e prateleiras em busca da garrafa perfeita. Nessa caçada podem pintar delícias como a india pale ale Houblon Chouffe, uma belga com agradável amargor. Ou ainda a imperial porter Tupiniquim Monjolo, de uma produtora gaúcha. Servida na taça bojuda, essa cerveja escura coberta por um creme dourado parece um café expresso. Intensa o bastante para encerrar a jornada. Mas, antes disso, vale avisar: 33 torneiras de chope enfileiradas no balcão ainda esperam aficionados.

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Amazon Beer – Belém

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Chope da cervejaria Amazon Beer, eleito A Melhor Happy Hour pelo júri da revista Veja Belém Comer e Beber 2012_2013.

Foto: Leo Feltran

Com quinze tanques de cerveja artesanal (doze deles comportam 1.250 litros e outros três, 2.500 litros) em sua estrutura montada na Estação das Docas, um dos mais belos pontos turísticos de Belém, a Amazon Beer se tornou referência em cervejaria. Enquanto a noite cai, o público bebe sem pressa os sete tipos de chope de produção própria, desenvolvidos sob a consultoria do mestre cervejeiro Reynaldo Fogagnolli. Entre as etiquetas mais conhecidas estão a Witbier Taperebá, que leva essência da fruta e tem sabor levemente cítrico, e a Red Ale Priprioca, mais encorpado e de cor avermelhada.

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Bar do Freguês – São Bernardo do Campo

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Foto: Ligia Skowronski

É verdade que a caprichada seleção com mais de sessenta rótulos não existia quando o endereço abriu as portas. Este mérito é de Marco, neto do fundador, que comanda a operação desde 2001. Além de muito conhecimento, ele trouxe parte das latas e garrafas que compõem a coleção com mais de 2 000 itens espalhada pelas prateleiras do bar. Um display em cima de cada mesa exibe algumas sugestões de diferentes escolas cervejeiras, que são renovadas semanalmente. Da escola belga, por exemplo, vem a frutada La Chouffe Blond, enquanto a alemã está representada pela Slava Pilsen, uma lager de cor dourada. Na carta também figura o chope Eisenbahn, nas versões pilsen e pale ale.

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Belgian Dash – Goiânia

BG-Cervejas7053

Foto: Ramón Vasconcelos

Nos fundos desse híbrido de bar e loja, cerca de 1 500 garrafas são mantidas em sete geladeiras. Uma delas está reservada às trapistas, que exigem termômetro entre 1 e 2 graus. Em outra ficam as lagers, como a Paulistânia, refrigeradas a 3 graus negativos. Frescura? De jeito nenhum – os iniciados no universo cervejeiro sabem que esses detalhes fazem muita diferença na hora de apreciar cada um dos 190 rótulos disponíveis no local, a exemplo da Erdinger Weissbier, de corpo médio e sabor frutado ou da belga MaredsousBlonde, com teor alcoólico superior, sabor intenso de cevada e acentuado amargor.

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Bier Markt Vom Fass – Porto Alegre

vom fass

Foto: Ligia Skowronski

O bar exibe um impressionante painel de vidro dotado de 38 torneiras de chope. Dele, jorram em copos de 300 mililitros algumas das joias lupuladas produzidas em solo gaúcho, caso da Tupiniquim Saison de Caju Au Vin, que passa por barricas de vinho licoroso, e da escura Perro Libre 803 Black Rye IPA. Há espaço ainda para as velhas conhecidas Delirium Tremens e BrewDog Punk IPA, procedentes respectivamente da Bélgica e da Escócia. Dentre as sugestões engarrafadas, pode-se topar com uma californiana Sierra Nevada Torpedo Extra IPA, que carrega uma potente dose de amargor e tem coloração âmbar.

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Cervejaria Original –  Florianópolis

CERVEJARIA ORIGINAL - FLORIANOPOLIS

Foto: Ligia Skowronski

A oferta da bebida soma cerca de 260 rótulos, além de um chope próprio, produzido no interior do estado, em Santo Amaro. Do tipo pilsen, não filtrado, ele tem aparência turva e sabor encorpado. Na robusta seleção, sobressaem ainda etiquetas prestigiadas no universo cervejeiro, como as belgas Delirium Tremens e Chimay Dorée, trapista de sabor frutado. Também se destacam a americana Bear Republic Racer 5, uma IPA, e a gaúcha Coruja Viva, vendida em garrafa de 1 litro. Entre cervejas e chope, o proprietário Evandro Santos estima que ao menos 8 000 litros de bebida sejam consumidos por mês.

Cervejaria Seu Romão – Belo Horizonte

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Foto: Gustavo Andrade/Odin

São cerca de 160 rótulos, com especial dedicação aos mineiros. Para os que curtem sabores cítricos, manda descer a Do Monge, que tem notas de cravo e banana. Se for encarar uma cerveja de personalidade, mais lupulada, a dica é pedir a Kashmir, uma IPA fabricada pela Küd em Nova Lima. A checa 1795 é acionada quando o cliente fica acanhado em arriscar sabores muito diferentes. Essa é a graça do universo cervejeiro: tem gosto para tudo – e para todos.

Eitabier – Fortaleza

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Foto: Romero Cruz

Nascido como loja, o Eitabier ganhou contornos de bar após a aquisição de refrigeradores para gelar as garrafas e a elaboração de um cardápio de petiscos. Entre as 130 joias desse acervo etílico estão a holandesa La Trappe Quadrupel, encorpada e de teor alcoólico elevado, e a inglesa Wells Banana Bread Beer, com leve toque de banana. Também atrai os olhos do público, que costuma escolher o que beber diretamente nas prateleiras, a paulista Claustrofobia Witbier, cerveja de trigo leve e refrescante, apesar do nome em homenagem a uma banda de heavy metal. Além de incrementar constantemente a oferta, a proprietária Rejane Arruda se empenha em promover oficinas, degustação e outras atividades ligadas ao tema de tempos em tempos.

Empório Soares & Souza – Brasília

Foto: Telmo Ximenes

Foto: Telmo Ximenes

Nascida em 2008 como uma loja de bebidas, doces e queijo, a casa recepciona os clientes com uma bela decoração, composta de mesas de madeira e ladrilhos hidráulicos. Apesar de o foco estar nas bebidas, o Empório não exibe uma carta oficial. Os cerca de 350 rótulos ficam enfileirados em prateleiras, disponíveis à consulta direta dos clientes. Sedutora, a oferta não traz apenas grande variedade de marcas importadas. Por ali, o Brasil ostenta boa representação, expressa em itens como a mineira Wäls Dubbel. Para não se perder, uma dica é optar pela tradição, indo ao encontro da alemã Weihenstephaner Hefe Weissbier, produzida pela cervejaria mais antiga do mundo.

HoP’n Roll – Curitiba

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Foto: Ligia Skowronski

O acervo de 180 rótulos de vários cantos do mundo atrai um público aficionado. Fazem parte da lista a gaúcha Tupiniquim Extra Fancy IPA, que leva limão em sua composição, e a belga Fantôme Magic Ghost, de coloração esverdeada graças à adição de chá-verde. Entre as mais extravagantes, a californiana The Bruery Sour in the Rye, de estilo american wild ale, é envelhecida em barril de carvalho. A oferta inclui 28 variedades de chope, cujas torneiras se perfilam em uma trave sobre o balcão a despejar, por exemplo, a Apa Cadabra. Do tipo american pale ale, a bebida é produzida na microcervejaria do bar, separada do salão por um vidro e onde qualquer um pode fazer a própria cerveja mediante reserva.

Mr. Beer – Vitória

Foto: Ligia Skowronski

Foto: Ligia Skowronski

Híbrido de loja e bar temático, o agradável espaço exibe prateleiras abarrotadas de garrafas – a seleção soma 200 rótulos. Sozinho ou com a ajuda dos solícitos funcionários, o cliente encontra exemplares como a italiana Theresianer Pale Ale e as artesanais nacionais Bamberg Schwarzbier, trazida de Votorantim (SP), e Tereza Pilsen Extra Hop, vinda de uma pequena cervejaria de São Joaquim da Barra (SP).

Nosso Bar – Campinas

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Foto: Ligia Skowronski

As improvisadas instalações do endereço, que funciona dentro do Mercado Campineiro, não afugentam os fãs de cervejas especiais. Eles costumam se espremer no balcão para provar os cerca de 180 rótulos dispostos na bem cuidada carta. As geladeiras e as prateleiras guardam rótulos (caríssimos) como a Generation Ale, edição limitada da cervejaria inglesa Shepherd Neame, e a preciosa Sink the Bismarck, uma escocesa com teor alcoólico de 41%, produzida pela Brewdog. Para não estourar o orçamento em apenas uma ida ao bar, há pedidas como a francesa Belzebuth, a portuguesa Super Bock e a inglesa Fuller’s Black Cab, do tipo stout .

Rhoncus Pub & Beer Store – Salvador

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Foto: Romero Cruz

O clima de pub predomina no espaço de paredes escuras, enfeitadas por quadros que remetem à cultura cervejeira e bandeiras de times de futebol. Atrás do balcão, seis freezers com diferentes regulagens garantem que cada estilo da bebida seja conservado na temperatura ideal. As claras, do tipo pilsen ou lager, por exemplo, descansam a 2,5 graus Celsius, enquanto para as escuras o termômetro marca 1,5 grau. A extensa carta reúne 250 sugestões, com predomínio de rótulos oriundos de pequenas cervejarias brasileiras. A Biritis, uma vienna lager vinda do Rio de Janeiro, tem liderado os pedidos, ao lado da Hoffen Fenrir Smoked Rye IPA, uma bebida escura com aroma de defumado, produzida em Votorantim (SP). Além das versões engarrafadas, os clientes encontram três torneiras de chope.

 

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Snaubar Esfiharia e Cervejaria – Recife

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Foto: Ligia Skowronski

Em uma rua de pouco movimento no Espinheiro, o bar apresenta uma carta de cerveja de encher os olhos: são 120 rótulos que abarrotam as seis geladeiras, seleção essa que inclui ótimas nacionais como a The White IPA. Desenvolvida pela paulista Dortmund, a fórmula combina o frescor de uma witbier com o amargor característico de uma india pale ale. Entre as joias do acervo etílico também estão a alemã Hacker-Pschorr Anno 1417, a belga Delirium Tremens e a stout inglesa Young’s Double Chocolate, que tem espuma densa e traz cacau na composição.

 

Vila Dionísio – Ribeirão Preto

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Foto: Ligia Skowronski

Na carta, ao lado de marcas convencionais do mercado se encontram 105 rótulos de doze países estrangeiros, trinta exemplares de dez cervejarias artesanais do Brasil e mais doze variações de chope, além de drinques feitos com a bebida. Os frequentadores mais assíduos, porém, sabem que o acervo do bar é bem maior – com cerca de 400 rótulos –  e estão acostumados a pedir direto no balcão as novidades da temporada. Da Bélgica, vêm opções como a Leffe Blonde e a trapista Orval. Os fãs do estilo india pale ale (IPA) encontram, entre outras, a inglesa Fuller’s e uma variação da escola americana, a Brooklyn East.

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