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Funcionário é vingado após chefe ignorar sua licença para cuidar da saúde

"Eu trabalho com marketing e gerencio a conta de alguns clientes para a minha empresa, além de comandar uma equipe de gerentes", contou o profissional

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jan 2019, 17h59 - Publicado em 11 jan 2019, 17h48
 (Reprodução/Veja SP)
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Após o recesso de Natal, o gerente de marketing Ben ficou muito doente — chegando até a perder a voz. O profissional foi surpreendido ao pedir uma licença, por alguns dias, para cuidar da saúde: seu diretor pediu que ele continuasse trabalhando, fazendo até mesmo uma videoconferência com um possível cliente da empresa onde trabalha. Após a repercussão da história, o jovem conseguiu sua vingança contra o superior.

“Eu trabalho com marketing e gerencio a conta de alguns clientes para a minha empresa, além de comandar uma equipe de gerentes. Tenho ações da minha empresa, então é claro que é do meu interesse que o negócio opere com eficiência. Como um dos funcionários mais antigos, quando recebi minha promoção mais recente, eles me ofereceram ações da empresa. Funcionou, e hoje eu sou dono de 5-7% do negócio (não consigo me lembrar da proporção correta)”, explicou bem em publicação no reddit.

“Como sou uma acionista, era de se esperar que o meu diretor entendesse que eu quero o melhor para a empresa. No entanto, ele não me leva a sério e frequentemente se esforça para diminuir a minha autoridade. Na semana passada, eu deveria ter retornado ao trabalho na quarta-feira após o recesso de fim de ano. Infelizmente, na semana que eu deveria retornar, eu fiquei doente e perdi a minha voz (assim como outras problemas, que me impediam de ir até o escritório). Eu enviei uma mensagem ao meu diretor e ao departamento de Recursos Humanos para informá-los da situação. No meio da tarde, recebi uma mensagem do meu diretor: ‘Como você sabe, eu gostaria de conquistar um grande cliente. Como ele será seu futuro cliente, eu gostaria que você fizesse uma videoconferência com eles hoje à tarde'”, relembra o profissional.

Ele, então, relembrou o superior de que não está em condições de fazer uma videoconferência — mas que estava trabalhando para implantar um novo sistema para a empresa. O profissional foi pressionado, e retrucou: “‘Eu já disse que isso não será possível. Não preciso trabalhar no novo sistema hoje oficialmente. Estou doente e não deveria nem estar trabalhando, como você sabe, então o que você está me pedindo é inaceitável'”.

“‘Eu não me importo. Você pode ser diretor, mas ainda é um funcionário. Tenho certeza que seus dividendos seriam afetados se nós perdemos um cliente em potencial como esse'”, ameaçou o diretor após as negativas de Ben.

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Ben ligou para o gerente desse possível novo cliente. Não ligou a câmera do computador (porque estava doente) e explicou a situação. “Nós nos esforçamos para nos comunicar, eles usando o microfone eu usando a função de chat. Nós concordamos que a conversa não estava indo a lugar algum e eu concordei em retornar a ligação quando estivesse melhor”, relembra Ben.

No dia seguinte, no entanto, o profissional foi convocado ao escritório e, ainda enfermo, seguiu ao endereço para encontrar o próprio diretor, o responsável pelo departamento de RH e o diretor de desenvolvimento. “Eu imediatamente percebi que era uma conversa sobre o que aconteceu no dia anterior… Não havia outro motivo para que o diretor de RH saísse de sua caverna”.

“Eles falaram para que eu me sentasse. O meu diretor parecia muito infeliz. Ele me mostrou uma série de e-mails trocados com o responsável pela empresa com quem conversei, dizendo que o meu diretor não era nada profissional por me obrigar a fazer a ligação”, relembra Ben.

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“O diretor de RH perguntou como eu poderia explicar essa situação e por que eu não havia questionado a ordem. Pedi para mostrar as mensagens que troquei com meu superior no meu celular. Nós, então, deixamos a reunião, chamando a situação de uma ‘experiência de aprendizado’“.

Ainda frustado com a situação, Ben foi recebido uma boa notícia, seis dias após o encontro no escritório: “O gerente da empresa com quem conversei disse que adoraria se tornar um cliente nosso, desde que todas as decisões passassem por mim, e não pelo ‘babaca do diretor'”, relembrou — completando sua vingança e vendo o karma se concretizar na frente dos seus olhos.

A voz de Ben retornou ao normal e sua saúde está bem novamente, mas parece que pouca coisa mudou na companhia onde trabalha. “Infelizmente, ele é um homem muito teimoso, e não importa o quão errado ele esteja, ele não consegue ver toda a dimensão do que aconteceu — ou, sele sabe, ele não deixou isso claro… ou pediu desculpas pelo o que aconteceu”, contou Ben ao Bored Panda.

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