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Mãe revela como uma vendedora da Sephora mudou a vida da filha

Em desabafo no Facebook, mulher revelou como a adolescente de 15 anos estava enfrentando problemas de autoestima e confiança após sofrer bullying no colégio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 abr 2017, 19h04 - Publicado em 24 abr 2017, 19h02
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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A adolescência é um período difícil para muitas pessoas, mas especialmente para as meninas: no dia 13 de abril, a mãe de uma jovem compartilhou as dificuldades que a menina está tendo com autoestima e aceitação.

Minha filha tem 15 anos de idade e está enfrentando um momento difícil com a sua autoestima. Ela é ridicularizada sem piedade por muitas ‘jovens mulheres’ (estou tentando ser delicada com os adjetivos) que frequentam o colégio dela“, revelou, numa publicação no Facebook.

Elas a criticam por suas roupas, sua pele, sua voz, seu cabelo, suas sobrancelhas, e a lista continua. É triste dizer, mas esse bullying constante fez com que minha linda filha se convencesse que ela não é bonita, e sua personalidade expansiva e divertida diminuiu“, revelou a mulher, preocupada.

Ela então decidiu levar a adolescente até a Sephora mais próxima: “A pedido dela, nós fomos até uma Sephora do Shopping Devonshire para comprar alguns produtos para fazer uma maquiagem leve, como rímel, gloss e, talvez, uma base líquida ou corretivo, esperando que isso a fizesse se sentir mais confortável no colégio e que os comentários maldosos das outras meninas desaparecessem“, disse. Confira: 

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Eu era contra isso no começo, mas se é uma alternativa para melhorar sua autoestima e confiança, eu decidi que mal não poderia fazer“, comentou. “O principal motivo pelo qual eu estou escrevendo esse desabafo é por causa do serviço que eu recebi na loja e a impressão que a vendedora deixou na minha filha“, disse a mulher. 

Na sequência, a mãe, que permanece anônima, revelou como a atitude da jovem ajudou sua filha: “Nós estávamos há algum tempo na loja quando uma jovem se aproximou e perguntou se nós precisávamos de ajuda (Shayna? Shaina? Me perdoe, mas eu não consigo me lembrar da maneira correta de escrever o nome dela, mesmo tentando decorar a etiqueta). Ela era uma mulher pequena e loira, lindíssima, e poderia muito bem ser uma das meninas que atormenta a vida da minha filha. Nós nos sentimos intimidadas neste tipo de loja — as vendedoras normalmente são lindas, exalam confiança… para alguém nova no mundo da maquiagem, ou alguém que já tem problemas de autoestima, é fácil se sentir inferior. Desta vez, eu fui surpreendida“, escreveu. 

Nós recebemos ajuda com os produtos, é claro, mas sua bondade com a minha filha foi o que me surpreendeu. Me pareceu que ela compreendeu os problemas de confiança da minha filha durante a conversa e foi além ao tentar fazê-la se sentir confortável na sua própria pele. Ela apontou as áreas que minha filha mais tem reclamado e sentido insegura recentemente (como suas sobrancelhas cheias, seus cabelos cacheados, tudo o que eu peço para que ela aceite) e expressou o quão bonitas essas características são. Sério, você é uma médium?“, comentou.

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Na sequência, ela fala sobre como a vendedora não poupou tempo ao se relacionar com a adolescente: “Ela não poupou tempo para tentar se relacionar com a minha filha. Elas conversaram sobre o dia a dia no colégio, sobre autoconfiança, sobre o que faz uma pessoa realmente ser bonita e como maquiagem deve ser usada apenas para ressaltar sua beleza natural. Esses pequenos assuntos que eu tenho tentado, sem sucesso, discutir. Ela foi tão genuína, bondosa e atenciosa. Elas até brincaram um pouco e eu vi a minha filha fazer brincadeiras pela primeira vez em meses. É louco como apenas 20 minutos de interação podem ter um impacto tão profundo. Então, Shayna, eu espero que você leia isso e, do fundo do meu coração e da minha filha (que não implora mais para depilar as sobrancelhas), um sincero e agradecido muito obrigada“, conclui o desabafo.

Nos comentários, algumas pessoas apontaram que a responsável pela atitude foi a vendedora Shayna Bojaniwski, que mora em Ontário, no Canadá, e é aluna da Universidade de Windsor. “Eu só gostaria de dizer obrigada a todos que deixaram comentários bondosos. Eu estou sem palavras após todo o amor e mensagens bonitas que recebi, tantos dos meus amigos e familiares, como de estranhos. Parece cliché, mas eu apenas fiz o que eu esperaria que qualquer pessoa fizesse nesse tipo de situação e o que eu gostaria que alguém tivesse feito por mim alguns anos atrás. Para a menina: eu espero que você esteja se sentindo melhor! Venha me visitar em breve“, escreveu após a repercussão da história.

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Aos preocupados, podem ficar tranquilos: Shayna também foi reconhecida pela própria Sephora. “Eu encaminhei essa história para o meu gerente assim como para o gerente do distrito para que Shayna seja reconhecida“, comentou a chefe da jovem no Facebook.

Dê sua opinião: E você, o que achou da história emocionante? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook!

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