Ryan Reynolds publica carta para fã mirim de “Deadpool” que morreu de câncer
O ator Ryan Reynolds, de 39 anos, criou uma amizade inesperada (e intensa) com o pequeno Connor McGrath, de 13 anos, um grande fã do personagem Deadpool. O rapazinho foi a primeira pessoa a assistir ao filme do super-herói – e por um motivo muito especial. + Jô Soares se emociona ao falar de José de Abreu e Chico […]
O ator Ryan Reynolds, de 39 anos, criou uma amizade inesperada (e intensa) com o pequeno Connor McGrath, de 13 anos, um grande fã do personagem Deadpool. O rapazinho foi a primeira pessoa a assistir ao filme do super-herói – e por um motivo muito especial.
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Diagnosticado com câncer, Connor resolveu fazer um pedido muito especial para Fundação Make-A-Wish, que realiza o sonho de crianças com a saúde debilitada: fã do herói boca-suja da Marvel, ele queria assistir ao filme que estava sendo produzido e estrelado por Reynolds. A entidade facilitou o encontro entre os dois e, a partir daí, uma bela (e improvável) amizade surgiu entre eles.
O encontro aconteceu em fevereiro de 2016 mas, infelizmente, Connor perdeu a luta contra a doença na terça (26). Para homenageá-lo, Reynolds escreveu uma tocante carta aberta em seu perfil oficial no Facebook — recomendamos que você pegue os lencinhos. Confira:
E, abaixo, confira a tradução da mensagem publicada pelo ator canadense. Até o momento, a publicação já foi curtida mais de 400 000 vezes, e compartilhada outras 80 000 — nos comentários, milhares de pessoas relataram suas próprias experiências com a doença.
“Durante três anos seguidos, o meu amigo Connor McGrath ‘deu um pau’ no câncer. Não sei como, talvez o câncer tenha trapaceado, mas a luta chegou ao fim duas noites atrás. Nem nos meus sonhos mais loucos eu consigo imaginar o quão difícil isso deve ser para os pais dele, Kim e Gerald — assim como para toda a família próxima dele.
Connor tinha 13 anos. Mas este garoto… ele era inteligente. Ele era engraçado — e não apenas engraçado ‘para uma criança’, ou engraçado ‘para uma pessoa enfrentando algo horrível’. Ele era absolutamente hilário. Ele tinha aquele… algo mais, sabe? Aquilo que você vê em grandes artistas e escritores de comédia. Uma habilidade e agilidade para fazer comentários e observações que só quem tem a sorte de nascer com isso sabe.
Ele se foi muito cedo e é impossível reconciliar essa dor. Connor era um grande amigo, um grande filho e uma luz para as pessoas que tiveram a sorte de conhecê-lo. Ele fazia todos gargalharem enquanto repetidamente chutava as bolas do câncer — incluindo toda a equipe que cuidou dele no Hospital Infantil Edmonton Stollery.
Foi um pedido para a Fundação Make-A-Wish que nos aproximou. E eu não tenho como agradecê-los. De verdade. Muito obrigada. Por causa deste desejo, . Eu viajei até Edmonton, em Alberta, Estados Unidos, para surpreendê-lo com uma versão bruta do filme. Haviam muitas partes do longa com fios que nós ainda não tínhamos tirado, piadas que não estavam funcionando e telas verdes. Connor pareceu não se importar — e eu nunca me senti mais orgulhoso por poder interpretar Wade Wilson.
***Antes que você me critique por mostrar um filme proibido para um garoto de 13 anos, por favor saiba que esta criança sabia mais palavrões que um chef de cozinha britânico***
Eu voltei para Edmonton seis semanas depois da minha primeira visita e eu gostaria de dizer que a situação parecia promissora. Após o nosso último encontro, eu não sabia se eu estava dizendo ‘adeus’ ou ‘até logo’. Sentado aqui, agora, eu percebo que eram os dois.
Eu sou grato por ter orbitado o mundo de Connor por um breve período. Grato pelas inúmeras páginas de mensagem de texto hilárias que nós trocamos. Grato pelos pais dele terem permitido que Connor passasse tempo com uma criança presa no corpo de um homem de 39 anos.
Eu chamava o Connor de ‘Bubba’. E ele me chamava de ‘Bubba2′. Nós nos conhecemos por causa do nosso amor pelo Deadpool. De certa forma, ele era o Deadpool, ou pelo menos tudo que o Deadpool sonhou em ser: equilibrando a dor, a coragem, o amor e o senso de humor sujo (muito sujo!) em um único corpo. Eu queria que ele tivesse ficado mais tempo por aqui.
Se você gostaria de doar para a Fundação Make-A-Wish, eu posso garantir que o seu dinheiro está indo para um ótimo lugar. Essas pessoas não são nada horríveis — elas são heroicas, até o fim.
Meus pêsames e os meus obrigados para o Kim, Gerald e o clã McGrath — que amava tanto este garoto. E, ainda bem, o Connor sabia disso. Te vejo no fim da estrada, Bubba“.
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