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Separados há 68 anos, uma mãe e seu filho se reencontraram

Na última vez que Lee Keum-seom viu o filho, o menino tinha apenas 4 anos de idade e a família fugia do caos provocado pelo fim da Guerra da Coreia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h51 - Publicado em 22 ago 2018, 16h53
 (Reprodução/BuzzFeed/Veja SP)
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Na última vez que Lee Keum-seom viu o filho, o menino tinha apenas 4 anos de idade e a família fugia do caos provocado pelo fim da Guerra da Coreia. A mulher e a filha chegaram até a Coreia do Sul, mas Ri Sang Chol e o pai ficaram presos na Coreia do Norte. Após 68 anos separados, a dupla protagonizou um reencontro emocionante na segunda (20), na Coreia do Norte. As informações são do BuzzFeed

Hoje com 92 anos de idade, Lee Keum-seom abraçou o filho, de 71 anos. A dupla, no entanto, sabia que o encontro duraria poucas horas e que eles provavelmente não voltarão a se ver em breve. “Quantos filhos você tem? Você tem um filho?”, questionou Lee, tentando recuperar as quase sete décadas perdidas. Já Ri entregou uma foto do pai da família, morto, para a mãe: “Mãe, essa era a aparência do papai”, explicou.

Lee e Ri representam apenas um dos reencontros promovidos na Coreia do Norte na segunda (20). Outras dúzias de famílias estavam se reencontrando pela primeira vez desde o fim da guerra, em 1953, quando a península asiática foi dividida. A luta só chegou ao fim após um armistício, mas um tratado de paz definitivo nunca foi assinado — ou seja, os dois países, tecnicamente, ainda permanecem em guerra.

Nos próximos dias, 89 sul-coreanos e 83 norte-coreanos estão se encontrando no resort Mount Kumgang, na Coreia do Norte. As reuniões são supervisionadas e durarão de poucas horas. Os países promovem essas reuniões desde 2000, mas esta é a primeira vez em que os encontros acontecem desde 2015, resultado do acordo histórico entre o líder norte-coreano Kim Jong Um e o presidente Moon Jae-in, da Coreia do Sul, em 2018.

Os países escolheriam 100 pessoas para os reencontros. A seleção seria feita por sorteiro, já que milhares de sul-coreanos gostariam de rever os parentes que ficaram presos na Coreia do Norte. No entanto, muitos desistiram de participar do processo ao descobrir que entes queridos já haviam morrido. Já outros moradores da Coreia do Sul estão com a saúde debilitada para fazer a desgastante viagem até o norte da península.

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No Twitter, o presidente Moon afirmou que sua administração trabalhará duro para promover o reencontro entre famílias que foram separadas no pós-guerra. Na segunda-feira (20), o cidadão mais velho a reencontrar um parente era uma mulher de 101 anos.

Antes do reencontro, Lee falou sobre a expectativa para rever o filho: “Ele não vai me reconhecer, ele tinha apenas 4 anos de idade. Nós só nos conhecemos por nomes. Quando eu reencontrá-lo, eu acho que gostaria de perguntar onde ele esteve, como ele esteve e como foi a vida dele. ‘Você se deu bem crescendo sozinho — você deve ter sentido falta da sua mãe'”.

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