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Após dormir com celular na tomada, ele “tem sorte de estar vivo”

"É o pior despertador que você pode ter na sua vida", desabafou o rapaz o acidente, que causou queimaduras de segundo e terceiro grau no homem de 32 anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 abr 2017, 11h33 - Publicado em 4 abr 2017, 18h02
 (Wiley Day/Veja SP)
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No dia 22 de março, Wiley Day, um rapaz de 32 anos de idade que mora com a família em Alabama, nos Estados Unidos, colocou seu iPhone 7 na extensão ao lado da cama, como ele faz todas as noite. O jovem gosta de olhar o que está acontecendo nas redes sociais antes de dormir, como muitas pessoas de sua idade.

No entanto, enquanto ele estava adormecido, um terrível acidente aconteceu: um colar que ele usava no pescoço, uma espécie de etiqueta de identificação usada por soldados, feita de metal, escorregou entre os fios expostos do seu carregador e a extensão ao lado da sua cama. O calor e o choque elétrico fizeram com que ele caísse no chão: “O meu colar se transformou num condutor. É o pior despertador que você pode ter na sua vida“, revelou o rapaz ao BuzzFeed. “É assim que eu vou morrer“, Wiley lembra-se de pensar antes de apagar, com seu coração batendo muito forte no peito.

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Momentos após o choque, uma dormência tomou conta do seu corpo e uma enorme pressão ao redor do seu pescoço fizeram com que ele gritasse por ajuda. Ele conseguiu se desvincilhar do colar, de alguma maneira, poucos segundos antes de sua sobrinha entrar correndo no quarto. “Ela disse que eu ficava gritando por Jesus“, revelou o rapaz, relembrando como ele finalmente percebeu que tinha sido eletrocutado.

O lençol do rapaz estava chamuscado e havia pedaços de carne faltando onde seu colar estava naquela noite. “Eu conseguia sentir o queimado na minha boca. As minhas mãos ainda com a marca da corrente“, desabafou. O rapaz então foi até o médico da família, que imediatamente o mandou para um hospital.

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Na sequência, ele foi encaminhado para um centro médico especializado em queimaduras graves e está em tratamento intensivo, onde ainda está em tratamento. Wiley sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau no seu pescoço, peito e mão. Ele também está lidando com um rasgo no seu ombro esquerdo, por onde a eletricidade, 110 volts, saiu do corpo do homem.

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O médico Benjamin Fail, que atendeu o jovem, disse à televisão local WAAY-TV que 100 volts de eletricidade podem matar uma pessoa. Ele estima que Wiley foi atingido por cerca de 110 volts: “Ele tem sorte de estar vivo“, revelou. A Apple não se pronunciou sobre o caso ao BuzzFeed, apenas encaminhou os repórteres para uma página que diz que a empresa “recomenda usar apenas acessórios certificados” pela indústria de tecnologia. Assista: 

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O rapaz de 32 anos admite que ele nunca teve dúvidas sobre comprar uma extensão barata comprada na loja de 1,99, já que muitas pessoas usam os cabos para carregar iPads, Kindles e outros aparelhos quando eles estão na cama. Uma associação americana, no entanto, garante que cerca de 4 700 incêndios residencias são causados pelo dispositivo todos os anos, matando cerca de 50 pessoas e ferindo outras 280.

Esta, no entanto, não é a primeira história de queimaduras envolvendo celulares. Procurada pela reportagem de VEJA São Paulo, a assessoria da Apple não deu uma resposta até o fechamento desta matéria.

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