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Recém-formado é surpreendido por presente “sincerão” dos amigos

O jovem encarou o agrado como uma brincadeira e também como um incentivo, já que pretende seguir a carreira acadêmica

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 jan 2018, 19h19 - Publicado em 30 jan 2018, 19h16
 (Arquivo Pessoal/Reprodução/Veja SP)
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O estudante David Sousa Oliveira, de 22 anos de idade, foi surpreendido por um presente pra lá de “sincerão” dos melhores amigos ao se formar no curso de direito, na quinta (25). O jovem,encarou o agrado como uma brincadeira e também como um incentivo, já que pretende seguir a carreira acadêmica. A “lembrança”? Uma placa com um recado: “Parabéns, David! Mas lembre-se: doutor é quem tem doutorado!“.

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Segundo o G1, David foi aprovado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) antes de terminar o curso e conquistar uma decisão judicial inédita no Tocantins, ainda como o estudante. O rapaz garante que não faz questão de ser chamado de doutor até realmente fazer um doutorado: “Não faço questão, acho que o fato de você chamar alguém de doutor afasta um pouco as pessoas. Prefiro que me chamem pelo nome. Porque sou igual a todo mundo. Nem se tiver doutorado vou fazer questão“, disse.

Recém-formado na Universidade do Tocantins, David pretende advogar e se especializar para trabalhar como professor no futuro. Em 2017, o então estudante conseguiu ajudar o amigo Felipe de Almeida Pinheiro a mudar o nome feminino para o masculino, a primeira decisão do tipo no estado. O processo, inclusive, serviu de inspiração para o trabalho de conclusão de curso do bacharel em direito. “Quando fui escolher o curso, escolhi meio com medo porque a gente não sabe direito o que quer da vida. A gente dá um tiro no escuro, mas no meio do curso vi que não me vejo fazendo outra coisa. E como a minha intenção é trabalhar com pessoas, eu quero mantê-las por perto e não longe“.

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