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Cultura pop, TV e o que repercute nas redes sociais

Pedro Cardoso viraliza ao criticar Beyoncé: ‘Vende a vida pessoal’

Ator comparou a diva pop com a cantora Tracy Chapman

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 jan 2024, 17h57
Pedro Cardoso (Instagram/Reprodução)
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Pedro Cardoso repercutiu nas redes sociais após publicar um texto comparando as cantoras Tracy Chapman com Beyoncé. No Instagram, o ator afirmou que a diva pop é mais conhecida que as ‘Chapman’ por conta da exposição da vida pessoal.

“A mim, mais me toca a arte de Tracy Chapman do que a de Beyoncé. Seria gosto… Mas a minha questão aqui é a razão de a Beyoncé ser mais consumida do que Tracy. […] E desconfio que o maior sucesso comercial das ‘Beyoncé’ frente as ‘Chapman’ se deve aquelas venderem, além de sua arte, também a sua vida pessoal”, escreveu.

O ator ainda afirmou que o público atualmente consome mais “biografia espetacularizada de artistas” do que a arte em si. “Os jornais noticiam como fatos da cultura os namoros, os negócios, os treinos, os crimes etc e, principalmente, a vida sexual dos ditos ‘famosos’! Quase nada dizem sobre a arte deles! Mesmo porque, mais das vezes, pouca arte é produzida pelos artistas inventados pela indústria de biografias espetaculares; o que produzem é mesmo mais os escândalos de suas intimidades inventadas”, criticou.

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Na publicação, o ex-global ainda alerta para um possível prejuízo da arte com “um comércio ganancioso”: “E nisso, a arte se torna um adorno secundário da vida pessoal dos artistas. A indústria que vende biografias íntimas de artistas é tão rica hoje que ela mesma produz os artistas sem arte que explora. E os artistas autênticos, e suas artes, circulam menos pelo planeta”.

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Após a postagem, Pedro Cardoso recebeu uma onda de comentários negativos. “Poxa, Pedro. Você é tão inteligente. Te acompanho e sempre reposto seus pensamentos. Mas hoje o erro foi grave. Beyoncé representa a cultura periférica, ainda que você não goste do ritmo e tudo mais, a representatividade dela vai além e é importante para a gente não desqualificar aquilo que sempre foi marginalizado. Achei de uma arrogância”, escreveu um seguidor. 

“Pedro, dá tempo de apagar. Porque você tá falando de uma das artistas mais reservadas do mundo [Beyoncé], com menos polêmica. E, assim, achei de péssimo tom um cara branco colocar duas mulheres pretas nessa posição comparativa”, apontou outro internauta.

Em resposta, Cardoso escreveu: “Um ‘cara branco’? Quem é ‘um cara branco’ aqui? Eu? Não sou branco, nem cara. O que é ser branco? A cor da pele ou a ideologia? Para mim, sobre o que eu falo, o fenótipo é irrelevante”.

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