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Paulo Vieira sofre ataques racistas após piadas com bolsonaristas na Globo

O comediante recebeu mensagens com termos como “macaco” e “chimpanzé” e desejos de que ele “morresse como Marielle Franco”

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 dez 2022, 12h24
Paulo Vieira, ator e humorista
Paulo Vieira, ator e humorista (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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O humorista Paulo Vieira, de 30 anos, relatou na noite de quarta-feira (28) que tem sofrido ataques racistas e ameaças de morte por causa das piadas que fez com bolsonaristas durante o prêmio Melhores do Ano, no Domingão com Huck, transmitido no domingo (25) pela TV Globo.

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Ele compartilhou no Twitter capturas de tela de mensagens que recebeu desde a premiação. Elas incluem termos como “macaco” e “chimpanzé” e desejos de que ele “morresse como Marielle Franco” (vereadora carioca assassinada em 2018).

“São centenas de comentários assim, fora as ligações para mim, minha equipe, minha família”, contou o comediante.

Apesar dos ataques, ele tranquilizou os seguidores: “E eu estou bem, tá? Sei que isso é só reação ao poder incontestável do humor. Estou forte e cada vez mais certo do meu papel”.

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No Melhores do Ano, Vieira brincou com as manifestações de bolsonaristas contra os resultados das eleições e com o empresário Luciano Hang, da Havan, apoiador de Jair Bolsonaro (PL).

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Na terça-feira (27), o humorista tuitou: “É claro que a extrema direita fascista não aceita piadas, eles não aceitam nem o resultado das eleições”.

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