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Após divórcio e derrame, mulher encontra amor em lugar inesperado

O marido de Riona, mãe de quarto filhos, falou sobre a separação um dia antes de um terrível derrame medular que a deixou paralisada da cintura para baixo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 ago 2017, 18h45 - Publicado em 25 ago 2017, 18h17
 (Reprodução/The Daily Mirror/Veja SP)
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Mãe de quatro crianças, Riona Kelly enfrentou um período muito difícil recentemente: a mulher de 37 anos de idade ficou paralisada da cintura para baixo por causa de derrame medular causado por um coágulo sanguíneo. A pior parte? Um dia antes do acidente vascular que limitou seus movimentos, ela precisou encarar um pedido divórcio do seu então marido. “Após sofrer o derrame eu não apenas precisei encarar a minha paralisia, mas também a perda do meu parceiro de 14 anos“, desabafou ao The Daily Mirror.

Ele pediu pelo divórcio e eu fiquei completamente sozinha“, revelou a mulher, que tem filhos de 16, 11, 9 e 5 anos de idade. “Após passar cinco dias no hospital, eles me disseram que a minha recuperação demoraria de seis meses a um ano“, contou.

A história de Riona, no entanto, tem um final feliz: após apenas oito semanas de tratamento, ela deu seus primeiros passos. A mãe também encontrou amor novamente em um lugar inesperado, com o personal trainer que a ajudou no tratamento, Keith Mason, de 35 anos de idade. “Na época, eu pensei em desistir, mas eu sabia que precisava ser forte pelos meus filhos. Quando eu dei os meus primeiros passos, eu me senti incrível“.

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Riona relembra como conheceu Keith: “Fiz uma publicação no Facebook em janeiro de 2016 procurando indicações de personal trainer para me ajudar na recuperação e uma amiga sugeriu que eu entrasse em contato com ele. Após quatro sessões, eu e Keith mantivemos contato. Ele me perguntava como eu estava e o nosso relacionamento nasceu daí. Nós estamos juntos há onze meses, meus filhos gostam muito dele e eu sinto que finalmente estou vivendo a vida que mereço!“.

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O derrame medular, extremamente raro, aconteceu em março de 2015, deixando-a paralisada da cintura para baixo. “Eu estava sozinha em casa com o meu filho mais novo e eu não lembro exatamente o que aconteceu, mas eu cai um lance de escadas e ele precisou chamar por ajuda“, relembrou.

Olhando para trás, eu estava infeliz no meu casamento, mas nós construímos uma vida juntos e tínhamos responsabilidades. Aquele era o momento que eu mais precisei do meu marido“, desabafou.

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Os médicos disseram que Riona conseguiria dar seus primeiros passos após seis semanas. Mas o período passou e ela ainda não conseguia movimentar suas pernas. “Neste ponto os especialistas me disseram que eu jamais iria andar novamente. Sofri um acidente de carro 18 meses antes do derrame e eles acreditavam que isso teria prejudicado minha espinha dorsal. Além disso, eu estava em forma e era uma mulher saudável, não havia motivo para o que aconteceu“, revelou a mulher ao The Daily Mirror.

A primeira vez que eu me sentei na cadeira de rodas eu achei que todos estavam olhando para mim. Eu a odiava e me odiava. Se alguém tivesse me dado uma escolha, eu teria terminado a minha vida. Eu não queria viver mais“, desabafou Riona. “Mas os pacientes na ala de recuperação foram incríveis. Eu recebi tanto apoio e eles me encorajavam a sair da cama todos os dias“.

Após horas na fisioterapia, Riona deu seus primeiros passos nas barras paralelas, apenas duas semanas após o diagnóstico dos médicos de que ela jamais voltaria a andar. “Eu estava arrastando o meu corpo e não sentia as minhas pernas, mas eu não me importava. Eu estava andando e isso era o importante! Eu aumentei a minha força todos os dias e após quatro meses no hospital eu finalmente fui liberada para voltar para casa“, relembra a mãe.

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Eu demorei 25 minutos para subir dezesseis degraus, e o mesmo tempo para descê-los, mas eu estava determinada a fazê-lo pelos meus filhos“.

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Desde sua recuperação, Riona já completou duas maratonas com a ajuda de uma cadeira de rodas. E o novo relacionamento com o personal trainer e ex-jogador de rugby está cada vez melhor: “Keith diz que eu o inspiro, mas ele me encoraja todos os dias e entende e vê a dor que eu sinto. Ele é incrível comigo e com as crianças e eu o amo mais a cada dia“.

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A recuperação, no entanto, ainda não está no fim: “Agora, eu só preciso da minha cadeira de rodas para percorrer longas distâncias, mas a minha casa não é adaptada, então eu tento usá-la o mínimo necessário“, explica.

Olhando para trás, eu vejo que o derrame foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu voltei à academia e, com a ajuda do Keith, eu estou ficando melhor e mais forte todos os dias“, contou. “Após o derrame eu achei que a minha vida tinha acabado, mas era apenas o começo responsável por abrir tantas portas maravilhosas“.

O marido de Riona, Richard, revela que o pedido de divórcio foi feito na manhã anterior ao derrame, não enquanto ela estava no hospital — e que ele a visitou frequentemente durante sua recuperação: “Eu visitei o máximo possível já que, no período da noite, eu precisava cuidar da casa e das crianças e gerenciar um negócio. Eu vivi com a Riona e os nossos filhos até junho de 2017 e eventualmente me mudei. Nós dois seguimos em frente“, revelou ao The Daily Mirror.

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