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Menino de 7 anos é surpreendido após sofrer bullying por fantasia

"O Jaime não gosta de se fantasiar, mas ele decidiu que seria um cientista", contou a mãe do menino em desabafo que chamou atenção on-line

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 14h08 - Publicado em 14 Maio 2018, 17h23
 (Reprodução/The Daily Mail/Veja SP)
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Jamie Witcombe é um menino de 7 anos de idade que mora com a família em Essex, na Inglaterra. Ele tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sonha em se tornar um cientista. Não à toa, quando o colégio onde a criança estuda pediu para que os alunos fossem fantasiados como os profissionais de seus “empregos dos sonhos”, ele escolheu uma simples camisa branca, uma calça verde e um crachá laminado para abrir portas e acessar computadores. Jamie até levou sua lupa para a escola.

O menino, no entanto, retornou para casa completamente arrasado após o dia de aula. O motivo? Jamie foi alvo de piadas dos colegas, que acharam sua escolha “horrível”.

Nicola Witcombe, a mãe da criança, ficou preocupada que a atitude dos outros alunos pudesse desencorajar Jamie a perseguir uma carreira na área científica. A mulher, então, compartilhou a história do menino nas redes sociais: “O Jaime não gosta de se fantasiar, mas ele decidiu que seria um cientista. ‘Eles usam as próprias roupas, não, mamãe?’. Sim, eles usam, querido. Mas talvez você possa usar uma calça verde e uma camisa? A tia Adelle é paramédica e eles usam verde, e uma camisa por que você precisa ser inteligente quando você é importante. Ele concordou e até escolheu as próprias roupas, uma enorme vitória

Ele insistiu que queria um crachá chique, então eu encontrei um modelo no Pinterest e fiz uma versão para ele, até laminei o crachá — ele é usado para abrir portas e acessar computadores. Ele estava muito feliz hoje de manhã“, contou Nicola no desabafo on-line. “Até que algumas crianças disseram que a ideia dele era horrível. Ele estava tão arrasado hoje à noite. Eu encontrei o crachá que fiz para ele abandonado no sofá. Eu estou arrasada por ele. Quem tem o direito de acabar com os sonhos dele assim?“.

Vocês podem mostrar um pouco de amor para ele? Apesar do rostinho, ele estava muito feliz hoje de manhã, só um pouco cansado. O Jamie tem 7 anos. Ele até levou sua lupa para o colégio“, escreveu a mulher. A mensagem da mulher fez tanto sucesso, que chegou até um membro da equipe da Universidade de Sheffield, que ficou chocado ao descobrir que Jamie tinha sofrido nas mãos dos colegas de sala.

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A universidade, então, preparou um dia especial para Jamie no campus. O menino foi apresentado à robótica e usou realidade virtual para explorar o corpo humano. A criança também estudou o peixe-zebra — tudo para garantir que o menino não desanimasse e continuasse persistindo o sonho de ser um cientista. A estratégia parece ter funcionado. “Obrigado por fazer o meu dia tão especial“, agradeceu o menino após o tour VIP pela instituição.

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A mãe de Jamie, Nicola, também ficou emocionada com a recepção dos funcionários: “Nós ficamos chocados com o esforço das pessoas pelo nosso homenzinho. Ver as pessoas reservando algumas horas de seus dias tão importantes para mostrar o que eles fazem para o nosso filho foi fantástico. O dia realmente nos mostrou a habilidade de Jamie para aprender e participar em um ambiente diferente e nos deixou esperançosos para o futuro. Acredito que, se ele quiser, ser um cientista está ao seu alcance“.

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As informações são do The Daily Mail.

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