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Mãe pede demissão para cuidar de bebê e cria empresa “sem querer”

"Eu quero ajudar mamães a perceberem que elas podem vestir seus filhos em roupas adoráveis, belíssimas e até de marcas famosas sem gastar uma fortuna"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 jan 2018, 19h19 - Publicado em 29 jan 2018, 18h41
 (Reprodução/The Daily Mirror/Veja SP)
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Dina Borisova tinha 24 anos de idade e trabalhava como supervisora de varejo para uma marca de lingerie de luxo quando descobriu que estava grávida. Após o nascimento da pequena Alex Nicole, ela aproveitou um período em licença maternidade — mas, ao voltar ao trabalho, percebeu que não valeria a pena retomar o dia a dia no escritório como mãe de primeira viagem.

Percebi que não seria muito lucrativo para mim voltar ao trabalho por causa do alto custo de assistência infantil na região de Londres. Eu não conseguiria pagar“, contou Dina ao The Daily Mirror. “Ao mesmo tempo, eu estava com medo de deixar a minha filha em casa. Eu tive um aborto espontâneo na minha primeira gravidez que me deixou bastante protetora. Eu queria fazer o máximo para vê-la crescer“.

Dina, então, decidiu se demitir para trabalhar integralmente cuidando de Alex, enquanto seu parceiro continuava trabalhando. “Tudo se encaixou perfeitamente“, a mamãe recorda. Um problema, no entanto, chamou atenção da mulher: “Alex estava crescendo tão rapidamente… Ela estava perdendo roupas como se não houvesse amanhã. Eu tinha que limpar o armário dela a cada dois meses, era muito caro!“, relembrou. “Um dia, eu decidi vendê-las no eBay. As peças eram novas ou mal tinham sido usadas — e todas elas foram vendidas. Fiquei muito surpresa. A Alex se tornou a minha inspiração“.

Nos meses seguintes, Dina continuou comprando e vendendo roupas on-line num esforço para tentar recuperar um pouco do dinheiro que ela tinha investido comprando peças para a bebê. Lentamente, começou a perceber um pequeno lucro. “Eu passei a receber ótimas avaliações de outros usuários e compradores. Isso me inspirou a buscar um negócio maior“. Em novembro de 2017, a mamãe decidiu começar uma loja on-line para vender roupas infantis de segunda mão. Hoje, após muitas noites sem conseguir dormir, ela se tornou uma empreendedora.

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Eu aprendi muito durante meu tempo trabalhando como supervisora e achei que agora era a hora para colocar todo o meu conhecimento em prática“, conta. “A Alex está com quase 2 anos de idade, ela é minha pequena assistente. Ela adora participar do meu trabalho e brincar com a roupas. Nós temos um pequeno estoque dentro de casa“, disse Dina. Até o nome do negócio, “Guarda-roupa da Nikkie”, é em homenagem à bebê: “Todas as roupas, de recém-nascidos até 2 anos, são fotografadas na frente do guarda-roupa da Alex, por isso o nome“.

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Além das roupinhas da própria Alex, Dina também começou a vender roupinhas de terceiros: “Muita vezes, pais entram em contato e pedem para que eu venda as roupas dos filhos deles, já que eles não têm muito tempo sobrando. Eu compro as peças por 10 ou 100 libras, as separo, limpo e vendo no meu site“, explica. As peças são vendidas por valores entre 4,99 libras (cerca de 22 reais) até 12,99 libras (58 reais) por itens mais novos.

Eu quero ajudar mamães a perceberem que elas podem vestir seus filhos em roupas adoráveis, belíssimas e até de marcas famosas sem gastar uma fortuna. Eu tento manter os meus preços o mais amigáveis possível“, garante Dina.

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