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Mãe revela por que viajou com filho de desconhecida em desabafo

"Aqui estou eu, de férias, longe dos meus filhos (que eu amo de paixão, mas as vezes eu preciso de um tempo) e estou voltando com um bebê no meu colo"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 ago 2017, 17h58 - Publicado em 1 ago 2017, 14h57
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Viajar com crianças pequenas nunca é uma tarefa fácil. Pois o desabafo de uma mãe mostra como, com um pouco de compaixão, é possível transformar essa realidade.

No sábado (29), Kesha Bernard estava em um avião lotado ia para Seattle, quando um bebê começou a chorar na aeronave antes da decolagem.

Aqui estou eu, de férias, longe dos meus filhos (que eu amo de paixão, mas às vezes preciso de um tempo das crianças) e estou voltando com um bebê no meu colo. Por quê? Porque eu sou um ser humano decente. Olha, é preciso uma vila para criar crianças, ok? E, como a mãe de uma criança de 3 anos de idade e outra de 4 anos, eu sei disso. E eu também sei que bebês podem ser muito babacas… então, primeiramente, deixe eu contar o que aconteceu“, diz Kesha em uma publicação feita no Facebook que já acumula mais de 200 000 reações e 100 000 compartilhamentos. Confira: 

Eu embarco em um voo às 5h45 da manhã em Seattle, da Alasca Airlines. Fico no assento do meio (também conhecido como o pior assento possível, mas tudo bem, é apenas um assento). Eu me acomodo, mas ainda há alguns problemas com a pesagem do avião que precisavam ser verificados. Então estamos todos sentados em um avião lotado e um bebê começa a chorar. Obviamente, eu estou completamente acostumada com bebês chorando, então eu apenas abstraio“, revela.

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Todos ao meu redor começam a bufar e reclamar. Então, eu escuto duas crianças chorando. O filho desta mulher está tendo uma crise porque o cinto de segurança dela está na posição correta (bebês podem ser dramáticos, isso não é nada novo). Nenhum problema, eu tenho os superpoderes das mães e apenas ignoro“.

Ela, então, revela como a atitude dos passageiros a tirou do sério: “Eu ouvi uma mulher reclamando para essa mãe (que está sozinha com duas crianças chorando) que o filho dela precisa parar de chutar o assento dela. Então eu escuto a mãe respondendo ‘ela tem 3 anos de idade, eu acredito que você acabou de fazer isso’. Aparentemente, a mulher agarrou a perna da criança.

Enquanto tudo isso acontece, a comissária de bordo está apenas parada lá, escutando. Não está fazendo nada. Um homem mais velho sentado ao meu lado faz uma colocação ‘claramente, o método disciplinar dela não está funcionando’, então eu respondo: ‘Ela provavelmente está com medo de fazer algo. Você não pode fazer mais nada’. Eles param de conversar“, revela.

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Pessoal, este é um avião lotado, e eu sentei lá por 15 minutos esperando que alguém se aproximasse dessa mulher para oferecer ajuda. Por que nós estamos rodeados por adultos que se importam, certo? Errado. Eu vejo pessoas resmungando e encarando essa mulher que está com os três filhos sozinha. Uma criança pequena gritando, um bebê chorando e uma criança muito bem comportada ao seu lado (uma mulher adulta estava segurando suas mãos em seus ouvidos e fazendo a feição mais feia que eu já vi na vida)“, relembra Kesha sobre a mulher, destacando que, apesar de tudo, ela está o mais controlada possível.

A jovem mãe, então, levantou-se do seu assento e ofereceu ajuda à mãe: “Sendo uma pessoa decente, eu não consegui deixar essa mãe se afogar sozinha no fundo do avião. Eu me levanto do meu assento, ando algumas fileiras para trás e pergunto se ela precisa de ajuda (aparentemente isso é difícil de fazer). Ela imediatamente me entrega o bebê. Então eu carrego a criança no colo e vou até o meu assento porque o avião precisa decolar. O choro parou. Então eu estou sentada, segurando um bebê precioso que acabou de dormir“, diz.

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Ao fim, Kesha finaliza com uma mensagem importante para outros passageiros — e seres humanos: “O meu ponto? Sejam bons e atenciosos. Se alguém precisa de ajuda, ajude-a. Reclamar não vai resolver nada, além de fazer a pessoa que precisa de ajuda se sentir ainda pior, porque palavras machucam. Os passageiros deste voo deveriam se sentir envergonhados. Vocês estão me dizendo que eu sou a única pessoa em um avião lotado que estava disposta a ajudar? Como nós podemos ignorar o estresse de outro ser humano está além da minha compreensão. Por favor, sejam bondosos. Ajudem uns aos outros, tudo fica mais fácil. Eu prometo que você não vai morrer“.

Não à toa a mensagem chamou tanta atenção, não é mesmo?

As informações são do site Bored Panda.

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