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Cultura pop, TV e o que repercute nas redes sociais

Essa mãe admitiu na TV que tem um filho favorito (e o relato chocou a web)

Mãe de três garotinhas e grávida de um menino ela disse também que ficou "chateada" quando soube do sexo do bebê

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 abr 2018, 17h44
 (Reprodução/Veja SP)
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É raríssimo uma mãe admitir que um dos filhos é o favorito. Tão raro que uma mãe de três crianças chocou muita gente na Inglaterra ao revelar na TV que tinha, sim, um queridinho entre os seus.

Entrevistada em um popular programa matinal no país, a britânica Alisha Tierny-March disse que a filha de dois anos, Kennedie, é a que ela mais gosta. “Quando ela nasceu, as duas [mais velhas] já estavam na escola, então tínhamos aquelas seis horas juntas. Eu a amamentei de um jeito que não consegui fazer com minhas outras meninas”, em popular programa de TV do Reino Unido.

Ela também contou que, antes de Kennedie nascer, a filha do meio era sua preferida. Com Addison, a mais velha de 9 anos, as dificuldades foram maiores. “Ela tinha cólicas e chorava das 2 da tarde às 2 da manhã. Ela foi mesmo difícil.” Os apresentadores do This Morning ficaram espantados com o relato. Holly Willoughby a criticou por tratar as filhas como um grupo de amigos. “Aquelas de quem você quer ser amiga recebem tratamento preferencial.”

Mãe de três e grávida de um menino, chamado Elijah, ela disse que ficou “chateada” quando soube do sexo do bebê. “Dentro de mim eu queria outra menina”, completou. No final da entrevista, os apresentadores perguntaram se o desabafo não afetaria as crianças quando fossem mais velhas. “Acho que eles estão felizes com a vida que têm, sem medo de que seja um problema”.

O programa teve grande repercussão entre os britânicos nas redes sociais. Muita gente se disse chocada com a naturalidade com que Alisha falou do assunto.

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“Isso terá consequências quando as crianças tiverem idade para entender o significado. Uma menina de nove anos talvez não enxergue isso, mas coloque alguns anos a mais e será diferente. É muito prejudicial saber que elas são amadas de jeitos diferentes, reclamou uma espectadora do programa no Twitter.

Outros lembraram os próprios traumas em saber que eram rejeitados pela própria mãe. “Lamentável. Eu cresci sabendo que minha mãe não me amava tanto quanto minha irmã mais velha e meus outros irmãos, e isso me destruiu. Sei que não tenho nenhuma relação desse tipo com meus filhos hoje em dia”, disse outra.

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