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A história da fantasia de uma menina de 4 anos está emocionando a web

Após ser convidada pelos pais a refletir, Charlotte procurou inspiração no livro "O Cachorro do Vizinho tem um Emprego", de Gina Dawson

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h50 - Publicado em 23 ago 2018, 18h36
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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A história por trás da fantasia de uma menina de apenas 4 anos de idade está emocionando internautas no Facebook.

“A minha filha queria ir fantasiada como princesa para a Semana do Livro. Eu conseguia entender por que essa era a melhor opção para ela e por que ela queria se fantasiar como princesa por um dia, mas nós a desafiamos a pensar um pouco sobre a sua escolha”, contou Belle Higgins, mãe da pequena Charlotte.

Na Semana do Livro, crianças escolhem roupas semelhantes aos seus personagens favoritos de livros e contos, infantis ou não. Após ter sido convidada pelos pais a refletir sobre o assunto, Charlotte procurou inspiração no livro O Cachorro do Vizinho tem um Emprego, de Gina Dawson. A publicação foi um presente da tia da criança, que conta com a ajuda de um cão de assistência. Ela decidiu ir vestida de… cachorro.

A menina, no entanto, mudou de ideia na última hora e chorou por muitos minutos, alegando que gostaria de ser uma princesa — foi quando a mãe ligou para sua irmã e pediu que ela conversasse com a sobrinha.

“A minha irmã dirigiu por uma hora para nos encontrar no colégio, na companhia do cachorro especial Thaddeus. Ela, então, colocou o colete de cão de serviço e caminhou com a minha filha até a sala de aula, onde ela leu o livro para as crianças da sala”, explicou.

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Bella acredita que a fantasia escolhida para a filha é importante porque pode encorajar a conversa sobre a importância dos cães de serviço, e como essas mascotes especiais podem ajudar pessoas que estão sofrendo com problemas que, muitas vezes, não são visíveis aos olhos: “Deficiências podem ser diversas e invisíveis. Cães de assistência são de vários tamanhos e raças”, explicou. “Nunca desista de alguém que tem uma doença mental. Eu acredito que quando substituímos o ‘eu’ por ‘nós’, doenças podem ser transformadas. E falar sobre isso é o primeiro passo para remover o estigma. Coragem não é ter força para seguir em frente, é seguir em frente quando você não tem forças”.

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A mulher, que mora na Austrália, então falou sobre saúde mental no país: “Você sabia que quatro a cada dezesseis australianos entre 15 e 30 anos vivem com problemas de saúde mental todos os dias? Um a cada quatro dessas pessoas tem vergonha de discutir o problema e quase metade tem medo do que os outros podem pensar”, explicou.

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Bella, então, agradeceu a autora do livro por escrever um livro que ajudou sua irmã ao falar sobre sua saúde mental e educar outras crianças. “Você pode checar se alguém hoje para saber como ele realmente está? Eu te desafio. Sei que eu vou fazer isso”, finalizou a mulher.

As informações são do The Daily Mail.

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