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“Não farei live para ser censurado”, diz Gusttavo Lima no Twitter

O cantor sertanejo virou alvo de representação no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Entenda

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 abr 2020, 13h45
 (Reprodução/Instagram/Veja SP/Veja SP)
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Gusttavo Lima usou seu perfil no Twitter na noite desta quarta-feira (15) para revelar que não fará novas transmissões ao vivo. O sertanejo virou alvo de representação no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) por causa das propagandas de bebida alcoólicas feitas durante sua última live no YouTube.

Acho que o grande segredo da live é tirar o lençol do fantasma. Acho que uma live engessada e politicamente correta não tem graça. O bom são as brincadeiras, a vontade, levar alegria e alto astral para as pessoas que estão agoniadas neste momento. Não farei live para ser censurado“, desabafou o cantor no Twitter. “Juntos, ajudamos muitas pessoas. Foram toneladas de alimentos e arrecadações… Fizemos nosso papel. Deus abençoe a todos“, completou, falando sobre as doações feitas por fãs durante as transmissões ao vivo.

https://twitter.com/gusttavo_lima/status/1250615140082495488

O Conar abriu na terça-feira (14) uma representação ética contra as ações publicitárias realizadas nos shows “Live Gusttavo Lima — Buteco em Casa” e “Buteco Bohemia em Casa”, transmitidos nos dias 28 de março e 11 de abril em plataformas digitais. O processo foi aberto “a partir de denúncias recebidas de dezenas de consumidores”, explica o órgão, que consideram que as ações publicitárias realizadas pela Ambev “carecem de cuidados recomendados pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária para a publicidade de bebidas alcoólicas”. 

A Ambev informou ao UOL que envia aos artistas patrocinados em transmissões ao vivo um guia sobre as regras do Conar, mas que disse que algumas orientações não foram seguidas. A empresa deve reforças essas recomendações para os próximos eventos. A Ambev e o cantor podem enviar suas defesas ao Conselho de Ética, segundo o Conar, ou adaptar “de imediato o conteúdo publicitário das lives às regras éticas” — ou seja, retirar trechos da transmissão do ar. Ainda não há uma data para o julgamento do processo.

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Também ao UOL, a assessoria de imprensa do cantor explicou que “o departamento jurídico do artista já está acompanhando o caso, tratando-se, portanto, de uma citação de processo administrativo”. A mensagem esclarece ainda não se tratar de um processo judicial. “m razão da confidencialidade, citada na intimação do Conar, o escritório Balada Eventos não comentará o caso e se manifestará perante o órgão no prazo legal.”

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