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Edy Star, ex-parceiro de Raul Seixas e símbolo de arte Queer, morre em SP

Artista sofreu acidente doméstico e estava internado no hospital de Heliópolis

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 abr 2025, 14h10 - Publicado em 24 abr 2025, 13h56
Edy Star morreu em São Paulo
Edy Star morreu em São Paulo (Instagram/Reprodução)
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Morreu nesta quinta-feira (24) em São Paulo o cantor Edy Star, aos 87 anos. Símbolo da arte Queer e ex-parceiro de Raul Seixas, o artista morreu por complicações causadas após um acidente doméstico, de acordo com seu perfil oficial no Instagram.

“É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento de Edy Star, no início da madrugada de hoje. Ele chegou ao hospital em estado gravíssimo, foi submetido à diálise, mas enfrentava complicações mais severas. Edy viveu como quis — com arte, coragem e liberdade — e sempre merecerá nosso aplauso. Agradecemos profundamente todas as manifestações de carinho, solidariedade e mobilização nos últimos dias. Em breve, informaremos os detalhes sobre o funeral. Edy Star: uma vida de coragem”, diz a postagem sobre sua morte.

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Edy estava internado no Complexo Hospitalar Heliópolis, em São Paulo.

Carreira

De acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Edy iniciou sua carreira nos anos 1960, como ator amador em Salvador, e logo ingressou na Companhia Baiana de Comédias, atuando em peças pelo Nordeste. Ganhou projeção ao integrar o musical “Memórias de 2 Cantadores”, premiado no Festival de Teatro de Pernambuco. Nos anos 1970, lançou-se como cantor nas rádios da Bahia e conheceu Raul Seixas, com quem iniciou uma parceria.

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Em 1971, ganhou notoriedade nacional ao participar do disco “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, ao lado de Raul, Sérgio Sampaio e Míriam Batucada. A partir de então, adotou o nome artístico Edy Star e passou a se apresentar em cabarés e boates do Rio de Janeiro e São Paulo.

Lançou, em 1974, o álbum “Sweet Edy”, com composições de Roberto e Erasmo Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso, tornando-se ícone do movimento glam e da contracultura no país. Atuou também na televisão e no teatro, escrevendo e dirigindo peças como “A Gargalhada do Peru” e “O Belo Indiferente”, que o levou a festivais internacionais e à direção de shows em Madri, onde viveu por 20 anos.

Nos anos 2000, voltou a ser homenageado em eventos como a Virada Cultural de São Paulo, cidade onde passou a morar em 2012. Em 2022, lançou o livro “Diário de um Invertido”, com textos autobiográficos sobre juventude e sexualidade na Salvador dos anos 1950, além do single “O Outro Lado do Escuro”. No ano seguinte, lançou o álbum “Meu amigo Sérgio Sampaio”, reafirmando seu vínculo com a música brasileira e sua veia provocadora e original.

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