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Mulher revela tratamento contra câncer em fotos no Facebook

Mulher ignorou os primeiros sinais da doença ao acreditar que mancha escura era resultado de uma mudança hormonal provocada pela gravidez

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 jul 2017, 18h30 - Publicado em 17 jul 2017, 17h48
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Bethany Greenway, uma mãe de 39 anos de idade que mora na cidade de Austin, no Texas, Estados Unidos, decidiu documentar a sua batalha contra o câncer de pele em um diário fotográfico. O motivo? Ela acreditou que uma mancha escura na sua testa era resultado de uma mudança hormonal provocada pela gravidez, e não uma doença seríssima.

Tudo começou quando Bethany notou a pequena marca escura em sua testa. A mancha surgiu durante sua segunda gravidez, em 2014. Ela foi até um dermatologista para garantir que o sinal não era perigoso e foi dispensada pelo médico. Por 18 meses, a mulher não notou nenhum outro sintoma, até que uma pinta apareceu no mesmo local e ela começou a sentir dores na região, novamente procurando um especialista. Os profissionais, então, fizeram o diagnóstico.

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A pinta foi removida em um procedimento cirúrgico e, desde então, foram enxertos de pele na região afetada. Dolorosos, os procedimentos deixaram uma enorme cicatriz na testa de Bethany. Agora, a mulher está compartilhando sua história na esperança de educar outras pessoas.

A mamãe, que incentiva o uso diário de filtro solar, diz que a batalha contra a doença foi “um pequeno preço” para ver as filhas crescerem. “Eu não fiquei surpresa com o diagnóstico porque minha mãe teve um melanoma com a mesma idade“, contou a mulher, que cobre a cicatriz das cirurgias com maquiagem e sobrancelhas falsas.

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Eu moro no Texas, onde você precisa colocar protetor solar todos os dias. Eu tento ser cuidadosa, mas tenho uma pele muito clara e sou ruiva. Quando me queimo, me transformo em uma lagosta. Não consigo me lembrar de um único verão onde eu não fiquei queimada“, contou a mulher ao The Daily Mail.

Eu fiquei desfigurada por causa deste câncer destrutivo. Eu perdi os músculos de metade da minha testa e a minha sobrancelha esquerda foi salva por dois pequenos pelos“, contou a jovem

A doença, revelou Bethany, é mais comum em homens idosos. “É muito rara, muito destrutiva. É difícil vê-la em jovens mulheres“, revelou.

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Mãe de duas crianças, ela foi ao médico quando a mancha anormal apareceu pela primeira vez, quando ela estava grávida da filha. Os médicos disseram que era uma mancha hepática, enquanto ela atribuiu o caso a hormônios. Quando a caçula estava prestes a completar dois anos, a jovem percebeu que uma pinta se formou no local. Mas ela só se preocupou quando o local começou a doer.

Ao voltar no dermatologia, uma biopsia mostrou que ela tinha melanoma desmoplástico. Os cirurgiões conseguiram resolver a massa cancerígena, mas eles descobriram que o tumor tinha se espalhado até os ossos de Bethany.

Em outubro de 2016, ela começou imunoterapia e 30 sessões de radiação pelas próximas seis semanas em março de 2017. “A radiação foi a pior parte. Era o inferno, pura e simplesmente. Queimava a minha boca, minha garganta estava sempre tão dolorida“, desabafou a mulher ao The Daily Mail. “Minha pele estava repleta de feridas, eu não conseguia mais provar comida, minha voz tinha sumido e após a terceira semana meu cabelo começou a cair“, contou.

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Quando eu terminei o tratamento, eu tinha perdido mais de dezoito quilos porque me alimentar se transformou numa experiência muito desagradável”, revelou a mulher. “Agora eu estou próxima da cura, mas, por causa da radiação, uma das minhas glândulas salivares sofreu danos permanentes  e alterou a linha do meu coro cabeludo“, contou Bethany. Agora, a mamãe espera passar por uma cirurgia reconstrutiva que faça desaparecer com a cicatriz em sua testa.

Ela quer conscientizar outras pessoas: “Eu quero prevenir que outras pessoas passem pelo o que eu passei. Se ver o meu diário de fotos no Facebook e ler o que eu passei faça uma pessoa passar o protetor solar ou ir até um dermatologista, então o meu trabalho foi feito“, revelou a jovem. “A minha luta não é por nada porque, ao compartilhar a minha história, eu posso incentivar alguém a cuidar melhor de si mesmo“.

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