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Internautas “investigam” Black Friday e sugerem promoções falsas
Consumidores usaram a hashtag #blackfraude para fazer reclamações
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Atualizado em 29 nov 2019, 12h57 - Publicado em 29 nov 2019, 12h44
Realizada nesta sexta (29), a Black Friday é uma data conhecida por trazer ofertas em produtos e serviços, mas também por ciladas. Posts de “Black Fraude” viralizaram no Twitter e expuseram o que seriam descontos enganosos.
Os eletrodomésticos são alguns dos itens mais concorridos nesta data, mas é preciso ficar atento às flutuações de preços. Um internauta publicou o que seria a diferença do valor de uma batedeira no site da Casas Bahia das primeiras semanas de novembro para esta sexta. O valor de 269,90 reais do início do mês teve um acréscimo de 30 reais.
Outro internauta diz ter descoberto uma diferença de 400 reais em uma máquina de lavar por meio de um site de buscas:
https://twitter.com/nubiaolliveira/status/1200402438714470402/photo/2
No lugar de comprar nesta quarta-feira (27), um internauta esperou para adquirir as passagens de avião e se arrependeu. Os mesmos bilhetes de ida e volta de 947,60 reais foram para 2 884,60 reais, quase 2 000 reais de aumento no site da Gol.
Outro caso comum na hashtag #blackfraude foi a alta taxa de entrega. Na Magazine Luiza, um ventilador que custava apenas 69,90 reais teve uma taxa de 206,87 reais de frete.
Apesar das ciladas, os clientes também aproveitaram para fazer piadas:
O site Reclame Aqui recebeu, desde às 11h de quarta-feira (27), 4 800 queixas de consumidores relacionadas à Black Friday, um aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registradas 3 332 reclamações. Veja abaixo as dez empresas mais reclamadas:
1) Americanas: 148;
2) Kabum!: 148;
3) Casas Bahia: 117;
4) Magazine Luiza: 115;
5) Méliuz: 109;
6)Saraiva: 109;
7) Carrefour: 94;
8) ADIDAS: 94;
9) Netshoes: 90;
10) Zee Dog: 86.
