Anitta revela diagnóstico de Epstein-Barr, causador da “febre do beijo”

A cantora Anitta revelou que foi diagnosticada há dois meses com o Epstein–Barr (EBV), vírus da família da herpes, causador da mononucleose infecciosa – a “febre do beijo”. A afirmação foi feita na tarde de sábado (3) durante a coletiva de lançamento do documentário “Eu”, em São Paulo, ao lado da diretora e atriz Ludmila Dayer, também portadora do vírus.

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O longa aborda a jornada de autoconhecimento de Ludmila desde o diagnóstico e conta como o EBV lhe causou esclerose múltipla – a relação entre o vírus e a doença é nebulosa, pois nem todos os infectados desenvolvem-na. Nessa trajetória, descobriu que Anitta estava com sintomas semelhantes e aconselhou-a a fazer exames.

“Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou”, contou a cantora. “Ela foi uma bênção na minha vida e só alegria.”

A atriz também recomendou a xamã Max Tovar para ajuda mental e espiritual. “Se hoje eu estou aqui com vocês falando, caminhando, respirando, é por conta do quanto ela me ajudou”, acrescentou Anitta. “Por mais que a gente esteja falando de saúde física, eu atribuo tudo isso a saúde mental e conhecimento interior.”

Ela ainda relatou que tinha acabado de fazer uma cirurgia para tratar sua endometriose e achou que seu problema tinha se resolvido. “Eu sabia que era o vírus que eu tinha só de ouvir ela falando. Parece que a gente cria uma sensibilidade extra. Você fica antenado de uma maneira diferente”, completou Ludmila.

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“A gente passou por uma fase que, assim como ela, eu não estava conseguindo ir para o segundo andar da casa e ontem eu dancei e cantei”, finalizou a cantora.